27 de dezembro de 2015

Nova atracção turística em Évora


A partir de agora Évora passou a ter uma nova atracção turística, não, não é o novo Centro Comercial, muito menos uma pista de gelo ou um palácio encantado.

Graça ao espírito empreendedor da gestão da CME, Évora possui a partir de agora algo inimaginável numa outra cidade deste país à beira mar plantado, nada mais, nada menos do que uma aldeia nómada, algo a que jamais um espírito menos aberto poderia imaginar, verdadeiramente espectacular.
Não é uma aldeia qualquer, é uma aldeia onde se podem ser in loco o dia-a-dia de pessoas se baseia na actividade recolectora.

Mais, esta aldeia, que se sitia a escassos cem metros da escola Ferreira Patrício, poderá ainda ser visitada pelos seus alunos, tornando-se assim não apenas numa actividade lúdica, mas também educativa, os professores e encarregados de educação poderão agora mostrar ao vivo e a cores como viviam os nossos antepassados.


Mais uma vez, parabéns à autarquia, por ter esta ideia magnífica e digna de ser destacada nos anuários da boa gestão autárquica. 

Nota:
Afinal a tal atracção turística, aliás, como tudo em Évora, não foi avante, foi apenas uma atracção temporária nos dias de Natal, depois do dia 26 ou 27 de Dezembro, cada um foi à sua vida. 

3 de dezembro de 2015

Mentiras, atrás de mentiras



Cada cavadela, minhoca, é só buracos atrás de buracos, o ex-governo mentiroso, mentiu com todos os dentes, foi a sobretaxa, foi a divida externa, foi o crescimento económico, eram os cofres cheios, agora temos o défice. Está explicado porque não queria deixar o pote, pois sabiam que as mentiras seriam desmascaradas.

Ainda bem que Costa não foi um cobarde e não se demitiu na noite das eleições, nem sequer quis um lugarzinho de Secretário de estado num governo Pafioso.

Na nota da execução orçamental até setembro, a que Lusa teve hoje acesso, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que "o défice das administrações públicas, em contabilidade nacional [a ótica que conta para Bruxelas], se tenha situado entre 3,4% e 4,0% do PIB [Produto Interno Bruto] no período de janeiro a setembro de 2015 e que, ajustado de medidas extraordinárias, se tenha fixado entre 3,2% e 3,8% do PIB".

Isto significa que o valor central da estimativa da UTAO para o défice orçamental nos primeiros nove meses do ano se tenha situado em 3,7% do PIB (ou 3,5% do PIB, excluindo operações de natureza extraordinária). (tirado daqui)

Como dizia a minha avó, a verdade, tal como o azeite, vem sempre ao de cima.

28 de novembro de 2015

Governo ilegítimo??


Algumas vozes têm vindo a terreiro “berrar” que este governo é politicamente ilegítimo e que não representa todos os Portugueses.

Pois bem, se um governo que foi eleito por 1.747.685 votos e tem o apoio de mais 891.960 eleitores (BE e PCP+PEV), totalizando 2.639.645 eleitores não representa todos os Portugueses, que dizer do actual presidenta da República que foi eleito por 2.231.603 votantes, ou seja menos 408.042 votos.

Com uma agravante, o actual presidente da república, tem vindo cada vez mais a mostrar a sua tendência direitista, sendo mesmo o maior apoiante das políticas levadas a efeito, as quais foram o maior desastre económico para todos, mas acima de tudo para todos aqueles que trabalham por conta de outrem, pequenos empresários, jovens à procura do primeiro emprego e reformados/aposentados.


Para quem tinha dúvidas o seu último discurso na tomada de posse do XXI governo constitucional, disse-nos tudo, na verdade Cavaco deixou cair a máscara, ameaçando este governo, que tem larga maioria parlamentar, que tinha na sua mão o poder de o demitir, se não fosse triste, era uma autêntica anedota nacional, pois este senhor esquece-se que só lhe restam cerca de dois meses para abandonar a cadeira que tão (des) honradamente tem vindo a sentar-se.

24 de novembro de 2015

A pesada herança do governo que findou


Hoje, dia 24 de Novembro de 2015, fica para a história como o dia em que finalmente os Portugueses se viram livres de um pesado e longo pesadelo que durante quatro anos estiveram submetidos.

Durante este quatro anos, tudo de mau aconteceu o povo português, desemprego, baixos salários, perda de regalias sociais e subida de impostos, foi o tempo em que tudo valeu para colocar trabalhadores do privado contra trabalhadores do público, desempregados contra empregados, trabalhadores do activo contra reformados, incentivou-se a emigração e desplante dos desplantes, até tiveram a ousadia de dizer que quando um trabalhador ia para p desemprego, era uma boa oportunidade para esse mesmo trabalhador. Enfim foi um tempo para esquecer.

Na hora de abandonar o poleiro, o pote ou seja lá o que for que leva estas pessoas a se agarrarem ao poder ainda tiveram o desplante de dizer que Portugal está no bom caminho e que agora sim, agora é que íamos todos ser ricos. Pois bem, para quem tiver dúvidas sobre o rumo que estávamos a seguir deixamos aqui apenas alguns indicadores macroeconómicos que desmentem toda a propaganda do agora não governo.

Em termos de riqueza, Portugal está muito mais pobre, pois nestes quatro anos empobrecemos 1,5%, mas por outro lado devemos mais, muito mais, divida essa em termos de percentagem do PIB é 17,1% superior à existente em 2011, já a taxa e desemprego subiu 9,4%, isto sem contar com os cerca de 400 mil emigrantes forçados a abandonar o nosso país, onde receberam uma das melhores formações que jamais tinha sido dada aos jovens Portugueses, mais pobres, mais dividas e com uma saúde cada vez pior, já que as despesas com a saúde, em termos de percentagem do PIB, decreceu 5,3%.

A propaganda deste não governo, tem-nos dito insistentemente que temos os cofres cheios, afirmação esta ratificada pelo Presidente da Republica. Mas a que custos estão os cofres cheios?, será que alguém no seu perfeito juízo pede dinheiro emprestado, pagando os respectivos juros, para os deixar guardados debaixo do colchão? É uma questão polémica, mas achamos que nada não é uma medida benéfica para a nossa economia.

Como se pode verificar Portugal está muito melhor, mesmo muito melhor que em 2011, melhoria esta só comparável à devolução da sobretaxa do IRS, que antes das eleições chegou aos 35% e actualmente se encontra nos ZERO, sim, ZERO POR CENTO.

O governo que agora nos deixa, vai ficar  para a história como o maior desgoverno que há memória.


Quanto ao futuro governo, esperamos que não caia na tentação de seguir os maus exemplos do anterior. Se fizer aquilo que promete aqui estaremos para o elogiar, caso contrário, aqui estaremos para o condenar, pois em primeiro lugar está o superior interesse dos Portugueses.

15 de novembro de 2015

Artigo 131 da CRP


Cavaco, o tal que nunca se enganou e raramente tem dúvidas, está com as mãos atadas pois não consegue encontrar uma solução que não passe por dar posse a um governo liderado por António Costa.

Porém essa decisão vai ser retardada o máximo possível, na esperança que exista uma escorregadela de alguns dos subscritores dos acordos. Para isso conta com a colaboração de mais variados comentadores televisivos, desde a SIC, à TVI passando pela RTP.

Ainda hoje o pequenino, ganda noia, esteve destilando veneno contra o PS, segundo ele tudo está mal. Afinal o homem é mesmo bom, ele sabe tudo, na verdade é um grande pequeno homenzinho a fazer de gigante. Um triste. Mais, foi ao desplante de falar sobre as presidenciais e até achou que o professor catavento, está muito abaixa nas intenções de voto, segundo ele, merecia muito mais. Com esta opinião já sabemos quem vai ser o assessor da presidência, caso o cata-vento ganhe.


Mas O PR tem uma solução à mão que o levaria recuperar perante aos olhos do povo português, ele que aplique o Art.º 131 do CRP. Certamente que sua popularidade subiria em flecha

14 de novembro de 2015

Horror em París



Mais uma vez os horrores do terrorismo estão não à entrada, mas no centro da Europa, e logo num país que se pontua pela sua tolerância e pela democracia.

A França não merece que o terrorismo internacional a escolha para se fazer ouvir. Aliás nada justifica a carnificina que estes atentados fizeram. Se o terrorismo quer lutar, então que lute não contra alvos indefesos e sem qualquer culpa, mas sim alvos militares, claro que com esses a conversa seria outra e eles querem é impor na Europa um lima de insegurança e de medo.

Mas será que estas forças terroristas conseguiriam impor o se clima de horrores se não estivessem fortemente armadas? Afinal qual a origem do seu armamento? Era bom que se fizesse uma investigação apurada e independente, e as surpresas certamente que seriam enormes, é quanto sabemos, nos países originários deste beligerantes não existem fábricas de armamento, nem de qualquer outra espécie, pois ao fim e ai cabo são países que neste momento se encontram num estado de anomia total.

Os países ditos civilizados tudo fizeram para destituir os ditadores da Líbia, do Iraque, do Afeganistão e ultimamente da Síria, e qual foi o resultado? Bom, o resultado está à vista, é o surgimento do caos, da anarquia, são países sem rei nem roque, onde a lei da força se impõe no dia-a-dia, em que as pessoas de bem tudo fazem para se livrar de tal praga, fugindo para a Europa, na esperança que esta lhes dê a devida guarida.

Há pois que repensar se as politicas seguidas até agora são as mais correctas para aquelas zonas do nosso planeta.


E depois não nos venham convencer que os terroristas estão a defender o Islão, e que isto é uma guerra religiosa, o Islão não é isto, assim como a religião católica nada tinha a ver com as cruzadas. Os homens, esses sim, gostam de invocar os seus deuses, para levarem a cabo os seus maus instintos, digamos mais demoníacos.

12 de novembro de 2015

A direita trauliteira


Com a perda de poder, a direita entrou em desespero e nos últimos dias a sua linguagem agressiva, teve finalmente teve os seus resultados, foi colocado fogo num contentor junto à sede do PS do Porto.
A judiciária já anda a investigar pois pensa-se que se tratou de fogo posto.

Parece que os tempos do PREC estão de volta, mas agora de sinal contrário, só falta o ELP voltar a atacar as sedes dos partidos de esquerda, mas parece que já não estamos muito longe.

Se este tipo de linguagem continuar, e houver problemas de terrorismo, só há duas entidades culpadas no meio disto tudo, o PR que anda a adiar o inadiável, e os partidos de direita que não querem de forma alguma deixarem o pote, ou será algo mais?


Afinal qual o medo deles? Que há escondido que tem assim tanto medo de vir a ser descoberto?

O dono da bola


A direita agora destronada do poder, anda desesperada, é tanto o medo de perder o poder, que tudo faz para o manter. Foi a privatização da TAP, negócio de última hora, agora o seu líder vem propor ao PS uma revisão da constituição para que possa haver eleições novamente, como s as mesmas não tivesse ocorrido à pouco mais de um mês.

Mas que raio se passa, estão assim tão desesperados que já vale tudo? Estão com medo de quê? Quais são os segredos que estão com medo de virem a ser revelados, há qualquer coisa  muito estranho, quando o líder do maior partido, a partir de agora na oposição, venha propor uma alteração de última hora à constituição.

Mas agora é assim, não gostamos de como as coisas estão a decorrer e vá de alterar a constituição? Parecem aqueles miúdos que quando estão a perder agarram na bola e vão para casa, com a desculpa de que a bola é deles.

Tenham juízo, pois foi aquilo que mais lhes faltou nos últimos quatro anos e que tudo valei para levar a água ao seu moinho desde desrespeito constante à constituição, passando por colocar trabalhadores contra trabalhadores, trabalhadores do sector privado contra trabalhadores da função pública, desempregados contra empregados, trabalhadores contra reformados, para além de tudo fazerem para que a nossa juventude tivesse de fugir do seu país.

Finalmente damos-vos um conselho, vejam esta perda de poder como uma oportunidade, para melhorarem a vossa vida, ou não foi isso que andaram a dizer durante quatro anos aos vossos conterrâneos?

O arco da governação


Uma falácia que nos últimos tempos tem surgido na Comunicação Social falácia é o chamado arco da governação, mas que raio é isso de arco de governação, então por que razão apenas são considerados três partidos nesse arco, PS, PSD e CDS. Como é possível considerar o CDS nesse grupo, e outros partidos com o mesmo peso eleitoral não.

Mas que raio de democracia é esta, por que razão os partidos BE e PCP, não podem ser governo? Então parque que os deixam ir a votos? Apenas para enganar o pagode?


Estamos perante uma República Democrática, ou afinal estamos perante uma república das bananas.

Dez por cento, e porque não?


Nos últimos dias tem sido dito alto e bom-tom como é possível que um partido que obteve apenas 10% de votos pode estar no poder, sendo o caso do BE e do PCP. Mas esta afirmação só pode ser feita de má-fé, pois toda a gente sabe que esse é o peso eleitoral que actualmente o CDS possui, e isto porque eles foram a votos coligados com o PSD, pois se assim não fosse, não sabemos qual seria a sua expressão eleitoral, mas um coisa é certa, nos Açores e Madeira onde concorreram fora da coligação este partido obteve a “grande” percentagem de 3,9% e 6% respectivamente, logo não será difícil de adivinhar qual seria o seu peso eleitoral no território Continental, caso não tivesse a mão do PSD
.

Governo Minoritário, porque não


Para aqueles que pensam que em Portugal, um governo liderado por um partido que não obteve a maioria nas eleições, é caso virgem, desenganem-se, pois como poderão verificar no quadro acima, são pelo menos cinco os países cujos governos são liderados por partidos que não obtiveram maioria nas respectivas eleições legislativas.


Não sabemos qual vai ser a decisão do ainda presidente da república, mas seria bom que este olha-se para estes países, ainda que os mesmos não possam ser apelidados de esquerdistas, e dai, talvez seja a única razão porque até hoje as forças que perderam a maioria absoluta, estão caladinhos sobre esta situação.

10 de novembro de 2015

A (im) pluralidade dos meios de comunicação social

A SIC no seu Jornal da noite de hoje, dia 10 de Novembro, poderá servir como sendo uma triste demonstração daquilo que não é a pluralidade de informação na comunicação Social.

No dia em que se analisa a queda do governo liderado por Passos Coelho e resultante do resultado das eleições ocorridas no passado dia 4 de Outubro.

Para comentar este facto a SIC convidou dois analistas “independentes”, Miguel Sousa Tavares e Marques Mendes. Ora como toda a gente sabe Marques Mendes é um apoiante/militante incondicional do PSD e Sousa Tavares, dadas as suas opiniões tudo leva a crer que para lá caminha.

Estes dois comentadores, que de independentes nada tem, levaram mais de trinta minutos e criticar a actuação dos partidos até agora da oposição, em derrubarem o governo.

Um canal televisivo dito independente, deverá, em princípio, procurar o contraditório, isto é, deverá haver defensores de ambas as partes em questão e não apenas defensores de uma das partes, pois se assim acontecer estamos perante não uma informação independente e apolítica, mas antes pelo contrário, numa desinformação dependente e tendenciosa.

Pensamos que não é assim que uma estação televisiva ganha a confiança dos seus telespectadores, antes pelo contrário, afasta-os. Talvez seja esta uma das razões porque a SIC tem vindo a perder telespectadores.

Na verdade, esta triste demonstração de parcialidade poderá e deverá ser utilizado nas escolas de comunicação Social, para mostrar a diferença entre um jornalista sério e independente e um jornalista totalmente subserviente perante determinados interesses políticos/económicos.

post scriptum
E se nas próximas eleições, a relação de forças for ao contrário, ou seja o PS ganhar as eleições, mas sem maioria absoluta, e a direita, no seu conjunto, conseguir a maioria absoluta, será que vão ter a mesma atitude??

 Esperamos para ver….

31 de outubro de 2015

Direita trauliteira


A direita trauliteira e terrorista anda apavorada, pois está com medo de perder o acesso ao pote de que têm sido clientes nos últimos 4 anos, e como tal tudo serve para duma forma arruaceira e mesmo antidemocrática, gritar aos quatros ventos que estamos perante um assalto ao poder por parte do PS, por este se aliar ao PCP e ao BE para derrubar o recém-formado governo de Passos Coelho e Paulo Portas.  

Há dias foi Paulo Rangel, gritando numa estação televisiva que o PS ao se juntar ao PCP e ao BE para derrubar o governo, estava a atraiçoar o voto dos Portugueses.

Agora foi o irrevogável paulinho das feiras, após a tomada de posse e depois de beber uns copos no jantar realizado pelo CDS, afirmou que um governo de esquerda é ilegal, [TSF], este homem já tinha certamente bebido uns copitos a mais, pois parece que está esquecido daquilo que fez e disse no passado.

Na verdade estes são apenas alguns dos rostos que nos últimos dias tem rugido ferozmente contra a iminente queda do governo PaF, que tomou posse há apenas dois dias, esquecendo-se que vivemos numa democracia, um pouca das bananas, lá isso é verdade, mas numa democracia e em democracia o que vale são o numero de votos traduzido em número de deputados na Assembleia da República, e podemos estar errados mas segundo as últimas eleições parece-nos que a PaF obteve 107 deputados e o PS mais o CDU e o BE obtiveram 122, logo quem tem a maioria absoluta?

Ora sendo o PS um partido do centro esquerda, achamos nós, que o mesmo está em condições de poder fazer alianças tanto à direita como à esquerda.

Mas para o Paulinho& Cª , as alianças só são boas se forem efectuadas com a direita.

Ora acontece que estes senhores que agora vociferam contra tal eventualidade se esquecem de que foi graças à santa aliança entre CDS, PSD, PCP e BE, ao chumbarem o famigerado PEC IV levaram ao pedido de demissão de Sócrates e à consequente queda do XVIII governo constitucional.

Mais, se até hoje esta situação é “virgem” tem a ver pela pura e simples razão de até agora tal situação nunca se ter colocado.

Gostaríamos de saber se estes arruaceiros, também tinham a mesma atitude se a situação fosse ao contrário.


Mas como diz o velho ditado luso, os cães ladram mas a caravana passa, e neste caso os cães, ainda que raivosos, são isso mesmo CÃES, e ficam a ladrar para o deserto.

30 de outubro de 2015

AS verdades da Direita trauliteira


Se há coisas que a direita trauliteira e terrorista gosta de fazer é espalhar noticias a difamar tudo que se identifique com as esquerdas.

A este propósito, foi colocado a circular na Internet, que o ex-ministro das finanças Grego, Varoufakis levou 60 mil euros pela conferência dada há dias na Universidade de Coimbra.
Varoufakis veio agra desmentir, afirmando mesmo que na verdade é raro receber qualquer valor pelas mesmas.


Pena que essa direita trauliteira não espalhe noticias sobre os valores recebidos por Durão Barroso e seu amigo Toni Blair nas suas conferências por essa Europa fora a espalhar o seu veneno, valores esses sim, verdadeiros e proibitivos.[ionline].

25 de outubro de 2015

TINO À PRESIDENCIA


A bebedeira dos candidatos às próximas eleições presidências continua.

Agora surge-nos um novo e distinto calceteiro, aliás, ex-presidente da Junta de Freguesia de Rans.
Trata-se do senhor Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, recordam-se dele aqui há anos? Teve direito a discurso num congresso do PS e chegou a ser figura de destaque em programas de televisão.

Pois é, o nosso Tino, o verdadeiro representante do Povo, vai candidatar-se à presidência da República.

Recordamo-nos de na década de setenta, quando frequentava-mos o secundário, foi necessário eleger o representante de turma, lugar que obviamente ninguém estava interessado, e quem ganhou quem foi? Um colega nosso, muito bom rapaz e de grandes qualidades, mas uma delas não era certamente a inteligência, pois só passava de ano quando era por via administrativa (havemos um dia de falar desta década em que muitos doutores se licenciaram sem pôr os pés nas universidades onde se encontravam inscritos. Tempos de Durões & Cp.ª), mas isso fica para uma um dia mais tarde.

Voltando ao nosso candidato Tino de Rans, podemos estar enganados mas se conhecemos o povo português o Tino vai dar luta aos restantes candidatos, sejam eles de direita ou de esquerda, pois na verdade é o verdadeiro candidato do POVO.

E mal por mal, e sabendo nós como as coisas se encontram em Belém, é nossa opinião que o TINO certamente não faria pior figura do que aquela que o actual inquilino está a dar.

O processo de apagamento em curso

Cavaco Silva deve ser ouvido pela sua linguagem gestual. Quando apontou, esticou o dedo, enfim, indigitou Passos Coelho, entendemos. O pior é quando ele fala

Gostaria de conviver (três minutos, não mais) com Aníbal Cavaco Silva, vocês sabem, esse. Eu só queria saber o que se passa quando ele pede um café. Suspeito que o pedido cause grande rebuliço no Palácio de Belém. O empregado da copa começa por não entender o que foi pedido. O chefe da Casa Civil, Nunes Liberato, aconselha calma, e pondera que talvez o Presidente nem tenha pedido nada. A assessora das Relações Internacionais divaga, não se querendo comprometer, "talvez seja qualquer coisa relacionada com Timor, talvez com a Colômbia". Nuno Sampaio, dos Assuntos Políticos, considera que o momento não é para estimulantes, mais valia camomila.

O consultor Fernando Lima faz um sorriso de quem entendeu tudo mas não diz nada, próprio de quem já não é ouvido, e pensa: "No meu tempo, eu não teria dúvidas de que ele pediu um café, mas também sei que se a coisa desse para o torto ele negava." O consultor para a Inovação, Jorge Portugal, hesita, mas acaba por ousar: "Eu por mim, trazia-lhe um negroni, o cocktail da moda." José Carlos Vieira, da assessoria para a Comunicação Social, de memória toma nota de todas as interpretações, sendo certo que fará um comunicado assaz vago. E a assessora do Gabinete do Cônjuge, Margarida Mealha, depois de um telefonema, sussurra para o empregado: "Um café, mas não traga açúcar"...

Como não tenho o número do telemóvel da doutora Maria Cavaco Silva não sei bem o que dizer da comunicação do PR sobre a situação política, proferida na quinta-feira. Mas, como todos, tenho a minha interpretação e, essa, entendi bem. Desde logo, notou-se no discurso o dedo da cônjuge: amargo, não trazia açúcar nem adoçante. Depois, confirmou-se que Cavaco Silva, homem que lida mal com as palavras, deve ser ouvido mais pela sua linguagem gestual. Assim, quando apontou, esticou o dedo, enfim, indigitou Passos Coelho, todos entendemos que o líder do PSD foi mandado fazer governo. A seguir, foi a fúria de palavras, não como se tivesse engolido uma fatia de bolo-rei mas, desta vez, uma broa de Avintes. E inteira.

Em palavras, Cavaco Silva começou por prestar homenagem à Constituição e respeito sem condições pela Assembleia da República: entregou a decisão aos digníssimos 230 deputados. Essas pedras basilares da vontade do povo português, disse, podem - e saberão certamente fazê-lo - consubstanciar o desiderato da Nação e aprovar o governo de Passos Coelho. Cavaco fez uma pausa e prosseguiu: "Agora, meus meninos [e, aí, pôs o tal dedo em riste com que fala melhor e ficou todo afogueado], se alguém tiver a lata de boicotar isto, atiro-lhe com uma gorpelha de figos à cabeça!", disse Sua Excelência o Presidente da República. Já as câmaras se apagavam e ouviu-se gritar: "Andem cá! Ninguém disse que já acabei..." e viu-se o PR a espernear e a ser levado por Nunes Liberato, que se voltou para os telespectadores, encolhendo os ombros e fisgando um sorriso tímido que pretendia tranquilizar-nos.

Resumindo, voltando aos gestos, porque é assim que se entende melhor Cavaco Silva, na quinta-feira foi--nos mostrado o boletim do dia 4, sobre o qual pusemos uma cruzinha, dobrámos e metemos na urna. Mostrado o voto, apareceu um indicador a fazer de limpa-vidros, da esquerda para direita. A imagem voltou outra vez ao voto - continuo a contar-vos o resumo da comunicação de quinta, à hora dos telejornais - e apareceu o PR, mestre--escola zangado, a dar-nos uma lição. Com uma esferográfica no punho, o PR riscou a linha dizendo "CDU" e as imagens da foice e do martelo e do girassol. Depois, o PR riscou a linha dizendo "Bloco de Esquerda" e a imagem da estrelinha de quatro pontas e uma cabeça. A câmara mostrou Cavaco, olhos furibundos: "Perceberam?!"

Dando-se conta de que talvez não, Cavaco voltou ao boletim. Desta vez, com a parte azul, a mais abrasiva, duma borracha, Cavaco continuou a sua sanha contra aquelas duas linhas malditas. Olhou-nos, outra vez: "E, agora, já perceberam?!" Achando-nos estúpidos, ele insistiu na explicação: com um X-ato, cortou as duas linhas. E com a convicção de que uma imagem vale mais do que cinco pareceres de constitucionalistas mostrou-nos os dois finos buracos em retângulo: os comunistas e os bloquistas tinham sido abolidos da democracia portuguesa. Eu estava num café quando ouvi o senhor Presidente da República. Olhei à volta e foi terrível. Percebi que as pessoas agora nem por gestos entendiam Aníbal Cavaco Silva. Aquilo era um olhar alucinado e poucos viram isso.

Saí do café a matutar na velha e desiludida ideia de que as pessoas só entendem quando lhes batem à própria porta. O abuso cometido, por enquanto, é só um problema "deles", os do PCE e do BE, só 996 872 portugueses, só 18,44% dos votantes, a quem acenaram com um direito que depois rasuraram, mas só a eles. Ninguém, para lá dos comunistas e dos bloquistas, pensou: e se amanhã outro alucinado também me quiser apagar? [DN]
Autor: Ferreira Fernandes

19 de outubro de 2015

Estaremos representados na Assembleia da República?


No post anterior demonstramos que o sistema eleitoral português está viciado, pois beneficia os grandes partidos e ou coligações, em detrimento dos mais pequenos e isso é certamente uma das causas que levam cada vez mais os eleitores a alhearem-se daquilo que lhes diz respeito, uma coisa tão banal como seja a eleição dos seus representantes para a Assembleia da República.

Porque razão um partido que obtém trinta, quarenta ou mesmo sessenta mil votos não eleger um único deputado e depois temos um partido a eleger um deputado com uns meros quatro mil votos, foi o caso do PS nos resultados na Europa.

Será que estamos num sistema correcto? Pensamos que não, o método de hondt pode ser muito bom e estar bem dimensionado para determinadas sociedades, mas como já ficou demonstrado, no sistema politico português é uma autêntica aberração e não traduz de forma alguma a vontade política dos eleitores, mas o mal poderá até não estar neste método mas sim na distribuição de deputados por círculos eleitorais, a nível de distrito.


Se há coisas que estão ultrapassadas é o conceito de distrito, o que é e para que serve um distrito? Tirando os actos eleitorais um distrito não tem qualquer outro préstimo, senão vejamos, a gestão dos municípios é efectuado ao nível concelhio, o controlo dos serviços desconcentradas da Administração Pública é ao nível de Região (NUT II), isto para não se falar numa coisa tão evidente, que é a inexistência dos respectivos governadores. Afinal para que serve um distrito?


Para ter uma ideia da desproporcionalidade dos actuais representantes do povo, preparamos o quadro I que se encontra no lado esquerdo com o número de votos, a percentagem e o número de deputados que cada partido ou coligação obteve nas eleições de 4 de Outubro.

 Do lado direito construímos o quadro II que mostra quantos deputados que cada partido ou coligação obteria, caso em vez do método de hondt, o número de deputados fosse o resultado directo da percentagem que cada um deles tivesse obtido. Com este método em vez de vinte e dois círculos eleitorais, existiria um único círculo eleitoral onde cairia, todos os votos.

Facilmente se verifica que praticamente todos os partidos teriam no mínimo um representante na AR, só partidos com menos de 0,22% (menos de 11.837) não conseguiriam eleger um único deputado. Por outro lado, neste sistema os ditos grandes partidos perderiam cerca de 30 deputados.

Na verdade achamos que este método para além duma maior transparência, teríamos um parlamento muito mais colorido dando voz a um número muito maior visões políticas.

Ainda segundo este método, sete (7) lugares iriam ficar vagos, pois esses lugares representam aqueles que tendo votado em brando ou o tendo anulado, também estariam representado, pelo sua ausência. 

Assim até se obteriam poupanças nas despesas públicas e seriam um sinal de aviso aos partidos ditos da área da governação, pois como todos nós sabemos, votos em branco ou nulos demonstram um grande descontentamento com o actual sistema eleitoral.

Na verdade são cerca de duzentos mil os votantes que estão a dizer que algo vai mal neste jardim à beira plantado.

 Alguém terá um dia que dar um murro na mesa e dizer basta, pois que este sistema político está podre, degradante e cada vez mais não representa aqueles que os elegem.

Não sei se esse murro virá de um ou vários partidos, se do presidente de republica, um a sério e não este que lá se encontra (felizmente pouco mais tempo verdade seja dita). se por um conjunto de cidadãos descontentes. Uma coisa é certa se querem dar credibilidade à política há que alterar o actual sistema obsoleto.

Esta alteração passa pois por rever os círculos eleitorais, seja através de um único circulo eleitoral, ou por círculos regionais e um nacional. Seja qual for a solução encontrada, esta deve traduzir-se numa representatividade plena, pois é vergonhoso que partidos que tendo obtido praticamente setenta mil votos, não elejam um único deputado.

Uma das desculpas para o actual sistema é a questão da afinidade dos deputados ao seu círculo eleitoral, mas todos sabemos que actualmente, são cada vez menos os deputados que tem alguma coisa a ver com o seu distrito, havendo cada vez mais “pára-quedistas” ou seja deputados do norte a ser eleitos por círculos eleitorais do sul e vice-versa.

Até porque esta situação poderá ser sempre acautelada, basta que obrigatoriamente todos os partidos tenham candidatos oriundos de todos os distritos em lugares elegíveis.

Há pois que dar a voz a todos os partidos, tenham eles muita ou pouca representatividade na sociedade e essa voz não deve ser apenas na alturas das eleições, mas sim na possibilidades dos mesmos poderem a vir a ser eleitos e a representarem os seus eleitores.

Tendo no entanto que se fazer uma ressalva, partidos que em duas eleições consecutivas não elegem nenhum deputado, deverão ficar de fora nas eleições seguintes, pois também sabemos que há partidos que apenas concorrem por interesse obscuros, não tendo qualquer ligação às sensibilidades políticos vigorantes na nossa sociedade.

10 de outubro de 2015

Comentadores isentos? NÃO


Até que ponto este senhor é um comentador isento?

Para quem o ouviu foi uma vergonha, este homem não tem vergonha ao comparar as eleições com o futebol (para ele, um governo de António Costa, apoiado pela PCP e BE, é o mesmo que Portugal estando em primeiro lugar no seu grupo, e a Servia, a Albânia e a Arménia dissessem que eles é que ganhavam pois juntos tinham mais pontos).

Este homem hoje passou-se mesmo da cabeça o seu comentário foi tudo menos isento, antes pelo contrário,  desde palavras como batota politica para o caso de António Costa poder vir a ser PM, até aos elogios a Marcelo Rebelo de Sousa, foi de um partidarismo bacoco, assemelhando-se a algo surreal e não d um comentador que deveria no mínimo ser isento.


Para quando comentadores isentos e apartidários? Isto é tempo de antena pura e dura, simplesmente e uma vergonha.

8 de outubro de 2015

D. JOÃO V e a HISTÓRIA

"Nem sempre galinha, nem sempre rainha!"


Quem não conhece a expressão “nem sempre galinha, nem sempre rainha”?
O que muitos não saberão é que a origem dessa expressão é atribuída ao rei D. João V, conhecido nos manuais da história pelo “Magnânimo” mas também conhecido pelo “Freirático” por causa da sua apetência sexual por freiras. Ficou célebre o seu tórrido romance com a Madre Paula, do mosteiro de S. Dinis em Odivelas, com quem teve vários filhos, os quais educou esmeradamente, ficando conhecidos pelos Meninos de Palhavã, porque residiam em Palhavã, no Palácio onde actualmente funciona a embaixada de Espanha em Lisboa.

A rainha era austríaca e muito feia, ao contrário do rei que era bem apessoado, talvez por isso o rei procurava outras companhias mais agradáveis. A rainha sentindo-se rejeitada ter-se-à queixado ao padre seu confessor.

Um dia o padre chamou o rei à razão. Então o rei ordenou ao cozinheiro que a partir desse dia, o padre passaria a comer todos os dias galinha. Nos primeiros dias o padre até ficou satisfeito e deliciado com o menu. Mas passado três meses o homem andava agoniado e magro que nem um caniço, indo-se queixar ao rei, de que o cozinheiro só lhe dava galinha.

Foi quando o rei com ar de malícia lhe disse.
- Pois é senhor padre! Nem sempre galinha, nem sempre rainha!

5 de outubro de 2015

Para que serve o meu voto?


O sistema eleitoral português assenta em 22 círculos eleitorais, correspondendo 18 deles à área geográfica de Portugal Continental, coincidentes com a divisão administrativa a nível de Distrito, existem nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores mais dois círculos eleitorais, e os restantes dois, um representa os Portugueses que vivam na Europa e o outro os residentes fora da Europa.

As candidaturas são apresentadas em exclusivo pelos partidos isolados ou em coligação, e os 230 deputados eleitos, são escolhidos através do método de Hondt, proporcionando uma representação proporcional.

Mas será que os deputados valem o mesmo número de votos, claramente que não, pois basta olharmos com alguma atenção para os resultados eleitorais do dia 4 de Outubro, para verificamos que este sistema beneficia os grandes partidos e penaliza os mais pequenos, senão vejamos.

Enquanto um deputado da coligação PaF, representa 19 991 eleitores, já o no PS foram necessário 20 474 votos para eleger cada um dos seus deputados. Conforme o número de deputados vai baixando, o número de votos para eleger esse mesmo deputado vai aumentando, e vejamos o cúmulo dos cúmulos, para o PAN eleger um deputado foram necessários 74 656 votos, este valor dava para eleger 3 deputados quer pela PaF quer pelo PS.

Mas o mais grave ainda é a existência de meio milhão de votos deitados para a rua, pois foi esse o número de votos que os restantes partidos, ditos pequenos receberam, sem no entanto elegerem um único deputado.

Esta situação também é sui generis quando comparamos os vários círculos eleitorais, aqui verificamos que quanto maior é o numero de votantes nesse círculo menos votos necessita um partido eleger o seu deputado, são vários os casos que podem ser comparados, mas neste caso apenas iremos analisar dois distritos, que dada as suas características mostram bem aquilo que estamos a dizer.

Évora, o PS com 31.791 votos obteve um único deputado, o mesmo deputado que a PaF conseguiu com apenas 20.292 votos.

Já em Viana do Castelo a PaF com 58.509 votos obteve 4 deputados e o PS com 38.309 votos apenas obteve 2 deputados. Para a PaF um deputado representa 14.627 no PS esse deputado representa 19.155 votos.

Parece-nos pois que estamos perante um sistema representativo que de representativo nada tem, permite que quanto maior o partido menos o numero de votos por cada deputado e nos círculos eleitorais, quanto mais eleitores este possui, menos de votos são necessários para eleger um deputado.
Há pois que rever esta situação, principalmente se pensarmos que há milhares de votos desperdiçados, talvez seja esta uma das causas que leva a que muitos eleitores se abstenham, nomeadamente os simpatizantes com os ditos pequenos partidos, pois já sabem que à partida não vão conseguir fazer ouvir a sua voz na assembleia da Republica.

Talvez esta situação possa passar pela existência de um círculo a nível nacional de forma que quer os votos sobrantes de todos os partidos quer os votos dos pequenos partidos, todos juntos num único círculo permitam a eleição de deputados por um número maior de partidos, dando assim uma maior representatividade aos portugueses. 

Eleições e os direitos dos animais




Ontem lá fomos colocar a cruzinha no quadradinho respectivo, cada um colocou-o naquele que julga que mais se enquadra na sua maneira de ser e de pensar e que de alguma forma possa defender os seus direitos
.
Goste-se ou não dos resultados, os mesmos traduzem a vontade de quem se deslocou à assembleia de votos, a isto chama-se democracia, e tal como Churchill disse um dia, “A democracia é a pior forma de governo imaginável, à excepção de todas as outras que foram experimentadas”. Para aqueles que não tiveram para tal “maçada”, gostaríamos que continuassem a abster-se principalmente nas críticas aos resultados
.
Contrariamente às espectativas, as sondagens afinal até acertaram, pelo menos ao nível dos grandes partidos, pois quanto ao ditos pequenos, tudo falhou, o BE obteve uma percentagem inimaginável para todas a empresas de sondagens, e dos mais pequeninos desde o PRD, ao LIVRE, passando pelo MAS, que eram dados como certos na obtenção de um ou dois deputados, nenhum obteve votação para tal. Com uma excepção, e nunca prevista em qualquer Sondagem que foi o PAN, partido de interesse dos animais.


Finalmente os animais vão ser representados na Assembleia de Republica, esperamos que o PAN defenda melhor os interesses dos animais, do que os restantes partidos tem defendido os interesses dos ditos animais racionais.

1 de outubro de 2015

A Seriedade das Sondagens

A Intercampus levou a efeito uma “mega ondagem” para TVI/Público/TSF a qual foi realizada entre 23 e 30 de Setembro e que deu os resultados indicados no gráfico abaixo representado.

Até aqui tudo bem, não sei se os resultados estão errados ou não, porém se olharmos com alguma atenção para a ficha técnica, ai sim, já ficamos com algumas dúvidas, senão vejamos.

Foram inquiridos 1013, ora sendo que a taxa de respostas foi de apenas 60,2% quer dizer que apenas 609 inquiridos responderam ao inquérito e destes 12,6% estão indecisos. Ou seja os resultados finais têm por base a resposta de apenas 532 inquiridos.

Não sendo especialistas em sondagens, quer-nos parecer que há aqui algo que não bate lá muito certo, será que numa sondagem em que praticamente só metade das respostas são aproveitadas, poderá ser examinada com tanta certeza que se encontra num intervalo de confiança de 95% e com uma margem de erro de apenas +/- 3,1% ?.

Há aqui algo que não bate bem, e esperamos que caso no dia 4 de Outubro, a grande sondagem nacional, que são os votos em urna, se os resultados não coincidirem nem sequer se aproximarem destes valores, pensamos que as entidades envolvidas deverão ser devidamente penalizadas pela Comissão Nacional de Eleições. 

30 de setembro de 2015

Em quem não devemos VOTAR! (Conclusão)


O actual governo que chegou ao poder em 2011, com a promessa de que com eles não haveria mais austeridade, afinal passados quatro anos de governação verifica-se como foi demonstrado, que afinal não só não cumpriram o que prometeram como Portugal está muito pior do que em 2011.

Em termos de emprego verificamos que nos últimos quatro anos a taxa de desemprego aumentou, para valores jamais existentes em Portugal. Devido às medidas anti económicas, foram cerca de duzentos e quarenta mil os postos de trabalho destruídos só entre 2011 e 2012 e a taxa de desemprego só não foi maior, já que em apenas quatro anos deu-se uma fuga para o estrangeiro em busca de trabalho cerca de meio milhão de trabalhadores, a grande maioria deles jovens e altamente qualificados.

Portugal nos últimos quatro anos ficou mais pobre, já que o seu Produto Interno Bruto, PIB, decresceu cerca de 6,5 mil milhões de euros de 2010 para 2014, encontra-se agora aos níveis de 2007, Já a divida pública subiu em cerca de 52 mil milhões no mesmo período. (nota: utiliza-se os valores de 2010 uma vez que 2011 foi da responsabilidade partilhada dos dois governos).

Ou seja, estamos mais pobres e devemos muito mais, isto em apenas 4 anos, imaginem o que será se esta política continuar.

Outra questão que se coloca neste período eleitoral, é se a Segurança Social é ou não sustentável. Pois verificamos que sim, a segurança social actualmente é sustentável, ainda que com o número de trabalhadores a diminuírem torna-se mais difícil esta estabilidade, que certamente será garantida no dia em que esta tendência mudar. Mas uma coisa é certa não há necessidade do seu plafonamento o qual apenas servirá para engordar entidades especuladores, havendo mesmo o risco de um trabalhador que aposte nesta opção, no dia que se aposentar não receber qualquer valor destas entidades, pois as suas economias podem ter voado, tal como está a acontecer no escândalo do BES.

 Concluído, temos um primeiro-ministro que garantiu no período pré eleitoral que não acabaria com o 13.º mês, não só acabou com este bem como o subsídio de férias, apenas dois anos uma vez que foi “proibido” pelo tribunal constitucional, já que era uma medida anticonstitucional. Um primeiro-ministro que chamou piegas, às pessoas que gritaram nas ruas pelos seus direitos, que sempre disse que custa-se o que custa-se as medidas de austeridade teriam de ir para a frente, medidas que passaram pela redução do poder de compra dos trabalhadores em geral e da classe média em particular, classe esta que aliás conseguiram reduzir a quase a zero.

Estas medidas destruíram postos de trabalho, despedimentos aumento do desemprego, emigração, numa só palavra empobrecimento. Sim, aqui o primeiro-ministro não mentiu quando disse se queríamos ser competitivos teríamos que empobrecer (pois estávamos a viver acima das nossas possibilidades).

É este primeiro-ministro que queremos por mais quatro anos?

Em nossa opinião, já chega de estagnação, há outras propostas, umas melhores outras piores, mas certamente que pior do que o actual governo, liderado por um primeiro-ministro que se contradiz constantemente e insensível às justas reivindicações do seu povo, não há.

Nestas eleições, vote em quem achar que tem mais capacidade para nos governar de forma a promover o desenvolvimento de Portugal, um Portugal onde se viva em liberdade e sem medo de perder o seu ganha-pão, alguém que nos ajude a ultrapassar os dias difíceis, que ainda estão por vir.

Na altura de colocar a cruz lembre-se deste últimos quatro anos.

Coloque o cruz onde quiser, mas jamais à frente da coligação PaF (aliança PSD/CDS).

29 de setembro de 2015

Em quem não devemos VOTAR! (Riqueza e divida pública)

3 – Riqueza e divida pública
Frases como a de que “temos os cofres cheios” ou que “estamos mais pobres do que em 2011”, tem sido lançadas na opinião pública nos últimos dias, dai que seja objectivo deste capitulo verificar afinal qual é o estado das nossas finanças, estamos assim tão ricos que nos podemos dar ao luxo de pedir dinheiro emprestado, pagando os respectivos juros, só para dizer que temos os cofres cheios? E estamos ou não mais pobres do que em 2011.

Em primeiro lugar, tanto quanto sabemos, é um autêntico disparate em nossa casa pedirmos dinheiro emprestado, só para o ter debaixo do colchão, e sem efectuar qualquer investimento, e ainda por cima a pagar juros. Faz-nos lembrar um conhecido nosso, que aqui há anos comprou acções pedindo para o efeito dinheiro emprestado ao banco. Não sabemos qual foi o desfecho, mas sabemos que as referidas acções nunca mais subiram, e os juros lá continuaram a ser cobrados, não temos a certeza, mas achamos que a coisa não acabou lá muito bem.

Em segundo lugar, o que é a riqueza duma casa duma família de um povo? Em nosso entender a riqueza traduz-se num conjunto de bens e valores que se possui, logo a riqueza de um povo passa pelo seu deve e haver, quanto se produziu e quanto se deve.

Sabendo que o PIB Produto Interno Bruto, PIB, representa o conjunto de todos os bens e serviços produzidos num determinado local durante um período determinado, vamos analisar esta variável, para assim sabermos se nos últimos anos houve um aumento do mesmo ou não.


Ao olharmos para o próximo gráfico ficamos a saber que o PIB a partir de 2011 teve um decréscimo acentuado, e ainda que em 2013 e 2014 tenha obtido uma pequena recuperação, no entanto verificamos que o PIB em 2014 é muito semelhante ao de 2007, quer dizer, em vez de melhorarmos a nossa economia, regredimos cerca de 7 a 8 anos.

Na verdade em 2007 o PIB era de 175 mil milhões de Euros e em 2014 o mesmo PIB é de 173 mil milhões.

Mas podemos ainda comparar outro indicador para nos ajudar a saber se estamos mais ricos ou pelo contrário estamos mais pobres, e esse indicador é o rendimento per capita o qual indica o grau de desenvolvimento económico de um povo. Este consiste na divisão da soma dos salários de toda a população pelo número de habitantes desse país.


Ora segundo os dados da PORDATA, a nossa fonte para este trabalho, em 2006 tínhamos um rendimento per capita na ordem dos 15 800 euros por pessoa. Este valor foi subindo até atingir o pico dos 17 mil euros em 2010, e a partir daí voltou a baixar, chegando mesmo aos 16 mil em 2012. Teve uma leve recuperação mas o certo é que em 2014 o seu valor encontra-se perto dos valores de 2007, com um rendimento per capita de 16 675 euros.

Mas a riqueza de um país não se vê apenas pelo seu PIB nem pelo rendimento per capita, mas também pelas dívidas que esse país tem.

Um país pode ter um rendimento baixo, mas se não tiver dividas a sua população tem uma vida mais desafogada do que um país com um bom rendimento mas com uma divida pública muito grande.
Ora Portugal, infelizmente não tem um rendimento muito grande e ainda por cima tem uma divida enorme aos seus credores.

Mas vamos ver qual tem sido a evolução dessa dívida pública.

Em termos da relação entre o PIB e a divida pública, verificamos que a taxa da divida pública tem vindo ao longo dos anos sempre a subir, agravando-se nos últimos anos.

Em 2005 a divida situava-se nos 67% do PIB, tendo subido gradualmente e em 2011 a mesma encontrava-se já nos 111% (não esquecer que 2011 teve dois governos responsáveis pelas finanças públicas, pelo que deverá ser imputado aos mesmos esta subida).

Contrariamente ao prometido, a mesma não estabilizou nem baixou, antes pelo contrário, aumentou e muito e é assim que em 2014 atingiu um valor na ordem dos 130% do PIB, (teremos de trabalhar de borla um anos e mais quase quatro meses para podermos pagar a nossa dívida).

Mas este governo até poderia argumentar que os 130% tem a ver com a baixa do PIB, mas não o faz, e por uma única razão, porque ai estaria a dar o braço a torcer e admitir que o nosso país tem vindo a empobrecer cada vez mais.

Para terminar esta análise, nada melhor verificarmos quanto é a nossa divida em termos reais, ou seja, quanto é que devemos em valores absolutas.

O gráfico mais uma vez não engana, a nossa divida é sempre a crescer, pois em 2005 devíamos cerca de 106 mil milhões, valor que subiu para os 196 mil milhões em 2011 e dai para os 225,7 mil milhões em 2014

Portugal não está mais rico, antes pelo contrário, temos um rendimento semelhante ao de 2007 com uma agravante, a nossa dívida actual o dobro da que tínhamos em 2006 (115 mil milhões).

Isto é comparável dizermos que uma pessoa está rica, quando sabemos que recebe o mesmo que à oito anos, com todo o aumento do custo de vida e que ainda por cima duplicou a sua dívida.

A este ritmo não vamos lá, é trabalhar, trabalhar, recebendo cada vez menos e a divida sempre a aumentar, jamais conseguiremos quebrar este ritmo de empobrecimento a que estamos votados.
(continua)

28 de setembro de 2015

Em quem não devemos VOTAR! (Segurança Social)

2 – Segurança Social
Uma das grandes questões que se colocam nas discussões nesta campanha eleitoral, tem sido a questão da sustentabilidade, ou não, da segurança social.

De acordo com os dados apresentados, podemos sem dúvida alguma afirmar que presentemente, as despesas com a segurança social são inferiores às contribuições para a mesma, isto é, existe um saldo positivo entre as contribuições para a segurança social e o pagamento de pensões.

Nesta análise, apenas se consideraram os valores pagos com os regimes de velhice, invalidez e sobrevivência, excluindo-se todas as outras contribuições como seja o subsídio de desemprego e rendimento social de inserção.

Por outro lado, no capítulo das receitas, apenas consideramos as receitas gerais (contribuições, rendimentos, consignação e adicional iva e outras receitas, não tendo sido consideradas as transferências correntes, as receitas de capital e as transferências de capital.



Isto quer dizer que embora os encargos com a segurança social tenham vindo a aumentar, ainda existe um saldo positivo, ainda que venha a decair nos últimos anos, e porquê? Em nossa opinião tal deve-se às medidas impostas que “obrigaram” muitos milhares de trabalhadores a pedirem a reforma/aposentação antecipada, aliada à redução do número de trabalhadores.



Agora veja-se a taxa de variação do saldo entre despesas e receitas, esta taxa era positiva até 2008, passando a negativa em 2009 com 23%, recuperando em 2010 e 2011 com valores perto dos 7%, porém a partir de 2012 disparou abruptamente para o 41% e em 2013 esse valor subiu para 66%.


Como se verificou com os dados atrás indicados o resultado não poderia ser outro, pois se há menos trabalhadores a contribuir e mais a receber a sua reforma, quem esperaria outro resultado senão a futura falência da Segurança Social. Caso não venha a ser tomadas medidas que contrariem esta tendência, e que terão obrigatoriamente de passar pelo aumento de contribuintes activos, e pela implementação de medidas que travem a aposentação/reforma antecipada, já que esta só está a ocorrer porque a legislação laboral que tem vindo a ser aplicada, com perda de regalias e imposição de leis da rolha, e tem contribuindo para que muitos trabalhadores abandonem o seu postos de trabalho, pois, antes do mais, preferem preservar a sua saúde física e mental de trabalharem debaixo de ambientes hostis, e nunca por plafonamentos, sejam eles quais forem pois para alem de irem engrossar os lucros das empresas gestoras das mesmas,estarão sempre sujeitas a possíveis falências destas, veja-se os casos recentes dos BES, e ai, o trabalhador perderá todas as suas poupanças e só lhe restará receber uma reforma de miséria.
(continua)