28 de novembro de 2015

Governo ilegítimo??


Algumas vozes têm vindo a terreiro “berrar” que este governo é politicamente ilegítimo e que não representa todos os Portugueses.

Pois bem, se um governo que foi eleito por 1.747.685 votos e tem o apoio de mais 891.960 eleitores (BE e PCP+PEV), totalizando 2.639.645 eleitores não representa todos os Portugueses, que dizer do actual presidenta da República que foi eleito por 2.231.603 votantes, ou seja menos 408.042 votos.

Com uma agravante, o actual presidente da república, tem vindo cada vez mais a mostrar a sua tendência direitista, sendo mesmo o maior apoiante das políticas levadas a efeito, as quais foram o maior desastre económico para todos, mas acima de tudo para todos aqueles que trabalham por conta de outrem, pequenos empresários, jovens à procura do primeiro emprego e reformados/aposentados.


Para quem tinha dúvidas o seu último discurso na tomada de posse do XXI governo constitucional, disse-nos tudo, na verdade Cavaco deixou cair a máscara, ameaçando este governo, que tem larga maioria parlamentar, que tinha na sua mão o poder de o demitir, se não fosse triste, era uma autêntica anedota nacional, pois este senhor esquece-se que só lhe restam cerca de dois meses para abandonar a cadeira que tão (des) honradamente tem vindo a sentar-se.

24 de novembro de 2015

A pesada herança do governo que findou


Hoje, dia 24 de Novembro de 2015, fica para a história como o dia em que finalmente os Portugueses se viram livres de um pesado e longo pesadelo que durante quatro anos estiveram submetidos.

Durante este quatro anos, tudo de mau aconteceu o povo português, desemprego, baixos salários, perda de regalias sociais e subida de impostos, foi o tempo em que tudo valeu para colocar trabalhadores do privado contra trabalhadores do público, desempregados contra empregados, trabalhadores do activo contra reformados, incentivou-se a emigração e desplante dos desplantes, até tiveram a ousadia de dizer que quando um trabalhador ia para p desemprego, era uma boa oportunidade para esse mesmo trabalhador. Enfim foi um tempo para esquecer.

Na hora de abandonar o poleiro, o pote ou seja lá o que for que leva estas pessoas a se agarrarem ao poder ainda tiveram o desplante de dizer que Portugal está no bom caminho e que agora sim, agora é que íamos todos ser ricos. Pois bem, para quem tiver dúvidas sobre o rumo que estávamos a seguir deixamos aqui apenas alguns indicadores macroeconómicos que desmentem toda a propaganda do agora não governo.

Em termos de riqueza, Portugal está muito mais pobre, pois nestes quatro anos empobrecemos 1,5%, mas por outro lado devemos mais, muito mais, divida essa em termos de percentagem do PIB é 17,1% superior à existente em 2011, já a taxa e desemprego subiu 9,4%, isto sem contar com os cerca de 400 mil emigrantes forçados a abandonar o nosso país, onde receberam uma das melhores formações que jamais tinha sido dada aos jovens Portugueses, mais pobres, mais dividas e com uma saúde cada vez pior, já que as despesas com a saúde, em termos de percentagem do PIB, decreceu 5,3%.

A propaganda deste não governo, tem-nos dito insistentemente que temos os cofres cheios, afirmação esta ratificada pelo Presidente da Republica. Mas a que custos estão os cofres cheios?, será que alguém no seu perfeito juízo pede dinheiro emprestado, pagando os respectivos juros, para os deixar guardados debaixo do colchão? É uma questão polémica, mas achamos que nada não é uma medida benéfica para a nossa economia.

Como se pode verificar Portugal está muito melhor, mesmo muito melhor que em 2011, melhoria esta só comparável à devolução da sobretaxa do IRS, que antes das eleições chegou aos 35% e actualmente se encontra nos ZERO, sim, ZERO POR CENTO.

O governo que agora nos deixa, vai ficar  para a história como o maior desgoverno que há memória.


Quanto ao futuro governo, esperamos que não caia na tentação de seguir os maus exemplos do anterior. Se fizer aquilo que promete aqui estaremos para o elogiar, caso contrário, aqui estaremos para o condenar, pois em primeiro lugar está o superior interesse dos Portugueses.

15 de novembro de 2015

Artigo 131 da CRP


Cavaco, o tal que nunca se enganou e raramente tem dúvidas, está com as mãos atadas pois não consegue encontrar uma solução que não passe por dar posse a um governo liderado por António Costa.

Porém essa decisão vai ser retardada o máximo possível, na esperança que exista uma escorregadela de alguns dos subscritores dos acordos. Para isso conta com a colaboração de mais variados comentadores televisivos, desde a SIC, à TVI passando pela RTP.

Ainda hoje o pequenino, ganda noia, esteve destilando veneno contra o PS, segundo ele tudo está mal. Afinal o homem é mesmo bom, ele sabe tudo, na verdade é um grande pequeno homenzinho a fazer de gigante. Um triste. Mais, foi ao desplante de falar sobre as presidenciais e até achou que o professor catavento, está muito abaixa nas intenções de voto, segundo ele, merecia muito mais. Com esta opinião já sabemos quem vai ser o assessor da presidência, caso o cata-vento ganhe.


Mas O PR tem uma solução à mão que o levaria recuperar perante aos olhos do povo português, ele que aplique o Art.º 131 do CRP. Certamente que sua popularidade subiria em flecha

14 de novembro de 2015

Horror em París



Mais uma vez os horrores do terrorismo estão não à entrada, mas no centro da Europa, e logo num país que se pontua pela sua tolerância e pela democracia.

A França não merece que o terrorismo internacional a escolha para se fazer ouvir. Aliás nada justifica a carnificina que estes atentados fizeram. Se o terrorismo quer lutar, então que lute não contra alvos indefesos e sem qualquer culpa, mas sim alvos militares, claro que com esses a conversa seria outra e eles querem é impor na Europa um lima de insegurança e de medo.

Mas será que estas forças terroristas conseguiriam impor o se clima de horrores se não estivessem fortemente armadas? Afinal qual a origem do seu armamento? Era bom que se fizesse uma investigação apurada e independente, e as surpresas certamente que seriam enormes, é quanto sabemos, nos países originários deste beligerantes não existem fábricas de armamento, nem de qualquer outra espécie, pois ao fim e ai cabo são países que neste momento se encontram num estado de anomia total.

Os países ditos civilizados tudo fizeram para destituir os ditadores da Líbia, do Iraque, do Afeganistão e ultimamente da Síria, e qual foi o resultado? Bom, o resultado está à vista, é o surgimento do caos, da anarquia, são países sem rei nem roque, onde a lei da força se impõe no dia-a-dia, em que as pessoas de bem tudo fazem para se livrar de tal praga, fugindo para a Europa, na esperança que esta lhes dê a devida guarida.

Há pois que repensar se as politicas seguidas até agora são as mais correctas para aquelas zonas do nosso planeta.


E depois não nos venham convencer que os terroristas estão a defender o Islão, e que isto é uma guerra religiosa, o Islão não é isto, assim como a religião católica nada tinha a ver com as cruzadas. Os homens, esses sim, gostam de invocar os seus deuses, para levarem a cabo os seus maus instintos, digamos mais demoníacos.

12 de novembro de 2015

A direita trauliteira


Com a perda de poder, a direita entrou em desespero e nos últimos dias a sua linguagem agressiva, teve finalmente teve os seus resultados, foi colocado fogo num contentor junto à sede do PS do Porto.
A judiciária já anda a investigar pois pensa-se que se tratou de fogo posto.

Parece que os tempos do PREC estão de volta, mas agora de sinal contrário, só falta o ELP voltar a atacar as sedes dos partidos de esquerda, mas parece que já não estamos muito longe.

Se este tipo de linguagem continuar, e houver problemas de terrorismo, só há duas entidades culpadas no meio disto tudo, o PR que anda a adiar o inadiável, e os partidos de direita que não querem de forma alguma deixarem o pote, ou será algo mais?


Afinal qual o medo deles? Que há escondido que tem assim tanto medo de vir a ser descoberto?

O dono da bola


A direita agora destronada do poder, anda desesperada, é tanto o medo de perder o poder, que tudo faz para o manter. Foi a privatização da TAP, negócio de última hora, agora o seu líder vem propor ao PS uma revisão da constituição para que possa haver eleições novamente, como s as mesmas não tivesse ocorrido à pouco mais de um mês.

Mas que raio se passa, estão assim tão desesperados que já vale tudo? Estão com medo de quê? Quais são os segredos que estão com medo de virem a ser revelados, há qualquer coisa  muito estranho, quando o líder do maior partido, a partir de agora na oposição, venha propor uma alteração de última hora à constituição.

Mas agora é assim, não gostamos de como as coisas estão a decorrer e vá de alterar a constituição? Parecem aqueles miúdos que quando estão a perder agarram na bola e vão para casa, com a desculpa de que a bola é deles.

Tenham juízo, pois foi aquilo que mais lhes faltou nos últimos quatro anos e que tudo valei para levar a água ao seu moinho desde desrespeito constante à constituição, passando por colocar trabalhadores contra trabalhadores, trabalhadores do sector privado contra trabalhadores da função pública, desempregados contra empregados, trabalhadores contra reformados, para além de tudo fazerem para que a nossa juventude tivesse de fugir do seu país.

Finalmente damos-vos um conselho, vejam esta perda de poder como uma oportunidade, para melhorarem a vossa vida, ou não foi isso que andaram a dizer durante quatro anos aos vossos conterrâneos?

O arco da governação


Uma falácia que nos últimos tempos tem surgido na Comunicação Social falácia é o chamado arco da governação, mas que raio é isso de arco de governação, então por que razão apenas são considerados três partidos nesse arco, PS, PSD e CDS. Como é possível considerar o CDS nesse grupo, e outros partidos com o mesmo peso eleitoral não.

Mas que raio de democracia é esta, por que razão os partidos BE e PCP, não podem ser governo? Então parque que os deixam ir a votos? Apenas para enganar o pagode?


Estamos perante uma República Democrática, ou afinal estamos perante uma república das bananas.

Dez por cento, e porque não?


Nos últimos dias tem sido dito alto e bom-tom como é possível que um partido que obteve apenas 10% de votos pode estar no poder, sendo o caso do BE e do PCP. Mas esta afirmação só pode ser feita de má-fé, pois toda a gente sabe que esse é o peso eleitoral que actualmente o CDS possui, e isto porque eles foram a votos coligados com o PSD, pois se assim não fosse, não sabemos qual seria a sua expressão eleitoral, mas um coisa é certa, nos Açores e Madeira onde concorreram fora da coligação este partido obteve a “grande” percentagem de 3,9% e 6% respectivamente, logo não será difícil de adivinhar qual seria o seu peso eleitoral no território Continental, caso não tivesse a mão do PSD
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Governo Minoritário, porque não


Para aqueles que pensam que em Portugal, um governo liderado por um partido que não obteve a maioria nas eleições, é caso virgem, desenganem-se, pois como poderão verificar no quadro acima, são pelo menos cinco os países cujos governos são liderados por partidos que não obtiveram maioria nas respectivas eleições legislativas.


Não sabemos qual vai ser a decisão do ainda presidente da república, mas seria bom que este olha-se para estes países, ainda que os mesmos não possam ser apelidados de esquerdistas, e dai, talvez seja a única razão porque até hoje as forças que perderam a maioria absoluta, estão caladinhos sobre esta situação.

10 de novembro de 2015

A (im) pluralidade dos meios de comunicação social

A SIC no seu Jornal da noite de hoje, dia 10 de Novembro, poderá servir como sendo uma triste demonstração daquilo que não é a pluralidade de informação na comunicação Social.

No dia em que se analisa a queda do governo liderado por Passos Coelho e resultante do resultado das eleições ocorridas no passado dia 4 de Outubro.

Para comentar este facto a SIC convidou dois analistas “independentes”, Miguel Sousa Tavares e Marques Mendes. Ora como toda a gente sabe Marques Mendes é um apoiante/militante incondicional do PSD e Sousa Tavares, dadas as suas opiniões tudo leva a crer que para lá caminha.

Estes dois comentadores, que de independentes nada tem, levaram mais de trinta minutos e criticar a actuação dos partidos até agora da oposição, em derrubarem o governo.

Um canal televisivo dito independente, deverá, em princípio, procurar o contraditório, isto é, deverá haver defensores de ambas as partes em questão e não apenas defensores de uma das partes, pois se assim acontecer estamos perante não uma informação independente e apolítica, mas antes pelo contrário, numa desinformação dependente e tendenciosa.

Pensamos que não é assim que uma estação televisiva ganha a confiança dos seus telespectadores, antes pelo contrário, afasta-os. Talvez seja esta uma das razões porque a SIC tem vindo a perder telespectadores.

Na verdade, esta triste demonstração de parcialidade poderá e deverá ser utilizado nas escolas de comunicação Social, para mostrar a diferença entre um jornalista sério e independente e um jornalista totalmente subserviente perante determinados interesses políticos/económicos.

post scriptum
E se nas próximas eleições, a relação de forças for ao contrário, ou seja o PS ganhar as eleições, mas sem maioria absoluta, e a direita, no seu conjunto, conseguir a maioria absoluta, será que vão ter a mesma atitude??

 Esperamos para ver….