30 de setembro de 2015

Em quem não devemos VOTAR! (Conclusão)


O actual governo que chegou ao poder em 2011, com a promessa de que com eles não haveria mais austeridade, afinal passados quatro anos de governação verifica-se como foi demonstrado, que afinal não só não cumpriram o que prometeram como Portugal está muito pior do que em 2011.

Em termos de emprego verificamos que nos últimos quatro anos a taxa de desemprego aumentou, para valores jamais existentes em Portugal. Devido às medidas anti económicas, foram cerca de duzentos e quarenta mil os postos de trabalho destruídos só entre 2011 e 2012 e a taxa de desemprego só não foi maior, já que em apenas quatro anos deu-se uma fuga para o estrangeiro em busca de trabalho cerca de meio milhão de trabalhadores, a grande maioria deles jovens e altamente qualificados.

Portugal nos últimos quatro anos ficou mais pobre, já que o seu Produto Interno Bruto, PIB, decresceu cerca de 6,5 mil milhões de euros de 2010 para 2014, encontra-se agora aos níveis de 2007, Já a divida pública subiu em cerca de 52 mil milhões no mesmo período. (nota: utiliza-se os valores de 2010 uma vez que 2011 foi da responsabilidade partilhada dos dois governos).

Ou seja, estamos mais pobres e devemos muito mais, isto em apenas 4 anos, imaginem o que será se esta política continuar.

Outra questão que se coloca neste período eleitoral, é se a Segurança Social é ou não sustentável. Pois verificamos que sim, a segurança social actualmente é sustentável, ainda que com o número de trabalhadores a diminuírem torna-se mais difícil esta estabilidade, que certamente será garantida no dia em que esta tendência mudar. Mas uma coisa é certa não há necessidade do seu plafonamento o qual apenas servirá para engordar entidades especuladores, havendo mesmo o risco de um trabalhador que aposte nesta opção, no dia que se aposentar não receber qualquer valor destas entidades, pois as suas economias podem ter voado, tal como está a acontecer no escândalo do BES.

 Concluído, temos um primeiro-ministro que garantiu no período pré eleitoral que não acabaria com o 13.º mês, não só acabou com este bem como o subsídio de férias, apenas dois anos uma vez que foi “proibido” pelo tribunal constitucional, já que era uma medida anticonstitucional. Um primeiro-ministro que chamou piegas, às pessoas que gritaram nas ruas pelos seus direitos, que sempre disse que custa-se o que custa-se as medidas de austeridade teriam de ir para a frente, medidas que passaram pela redução do poder de compra dos trabalhadores em geral e da classe média em particular, classe esta que aliás conseguiram reduzir a quase a zero.

Estas medidas destruíram postos de trabalho, despedimentos aumento do desemprego, emigração, numa só palavra empobrecimento. Sim, aqui o primeiro-ministro não mentiu quando disse se queríamos ser competitivos teríamos que empobrecer (pois estávamos a viver acima das nossas possibilidades).

É este primeiro-ministro que queremos por mais quatro anos?

Em nossa opinião, já chega de estagnação, há outras propostas, umas melhores outras piores, mas certamente que pior do que o actual governo, liderado por um primeiro-ministro que se contradiz constantemente e insensível às justas reivindicações do seu povo, não há.

Nestas eleições, vote em quem achar que tem mais capacidade para nos governar de forma a promover o desenvolvimento de Portugal, um Portugal onde se viva em liberdade e sem medo de perder o seu ganha-pão, alguém que nos ajude a ultrapassar os dias difíceis, que ainda estão por vir.

Na altura de colocar a cruz lembre-se deste últimos quatro anos.

Coloque o cruz onde quiser, mas jamais à frente da coligação PaF (aliança PSD/CDS).

29 de setembro de 2015

Em quem não devemos VOTAR! (Riqueza e divida pública)

3 – Riqueza e divida pública
Frases como a de que “temos os cofres cheios” ou que “estamos mais pobres do que em 2011”, tem sido lançadas na opinião pública nos últimos dias, dai que seja objectivo deste capitulo verificar afinal qual é o estado das nossas finanças, estamos assim tão ricos que nos podemos dar ao luxo de pedir dinheiro emprestado, pagando os respectivos juros, só para dizer que temos os cofres cheios? E estamos ou não mais pobres do que em 2011.

Em primeiro lugar, tanto quanto sabemos, é um autêntico disparate em nossa casa pedirmos dinheiro emprestado, só para o ter debaixo do colchão, e sem efectuar qualquer investimento, e ainda por cima a pagar juros. Faz-nos lembrar um conhecido nosso, que aqui há anos comprou acções pedindo para o efeito dinheiro emprestado ao banco. Não sabemos qual foi o desfecho, mas sabemos que as referidas acções nunca mais subiram, e os juros lá continuaram a ser cobrados, não temos a certeza, mas achamos que a coisa não acabou lá muito bem.

Em segundo lugar, o que é a riqueza duma casa duma família de um povo? Em nosso entender a riqueza traduz-se num conjunto de bens e valores que se possui, logo a riqueza de um povo passa pelo seu deve e haver, quanto se produziu e quanto se deve.

Sabendo que o PIB Produto Interno Bruto, PIB, representa o conjunto de todos os bens e serviços produzidos num determinado local durante um período determinado, vamos analisar esta variável, para assim sabermos se nos últimos anos houve um aumento do mesmo ou não.


Ao olharmos para o próximo gráfico ficamos a saber que o PIB a partir de 2011 teve um decréscimo acentuado, e ainda que em 2013 e 2014 tenha obtido uma pequena recuperação, no entanto verificamos que o PIB em 2014 é muito semelhante ao de 2007, quer dizer, em vez de melhorarmos a nossa economia, regredimos cerca de 7 a 8 anos.

Na verdade em 2007 o PIB era de 175 mil milhões de Euros e em 2014 o mesmo PIB é de 173 mil milhões.

Mas podemos ainda comparar outro indicador para nos ajudar a saber se estamos mais ricos ou pelo contrário estamos mais pobres, e esse indicador é o rendimento per capita o qual indica o grau de desenvolvimento económico de um povo. Este consiste na divisão da soma dos salários de toda a população pelo número de habitantes desse país.


Ora segundo os dados da PORDATA, a nossa fonte para este trabalho, em 2006 tínhamos um rendimento per capita na ordem dos 15 800 euros por pessoa. Este valor foi subindo até atingir o pico dos 17 mil euros em 2010, e a partir daí voltou a baixar, chegando mesmo aos 16 mil em 2012. Teve uma leve recuperação mas o certo é que em 2014 o seu valor encontra-se perto dos valores de 2007, com um rendimento per capita de 16 675 euros.

Mas a riqueza de um país não se vê apenas pelo seu PIB nem pelo rendimento per capita, mas também pelas dívidas que esse país tem.

Um país pode ter um rendimento baixo, mas se não tiver dividas a sua população tem uma vida mais desafogada do que um país com um bom rendimento mas com uma divida pública muito grande.
Ora Portugal, infelizmente não tem um rendimento muito grande e ainda por cima tem uma divida enorme aos seus credores.

Mas vamos ver qual tem sido a evolução dessa dívida pública.

Em termos da relação entre o PIB e a divida pública, verificamos que a taxa da divida pública tem vindo ao longo dos anos sempre a subir, agravando-se nos últimos anos.

Em 2005 a divida situava-se nos 67% do PIB, tendo subido gradualmente e em 2011 a mesma encontrava-se já nos 111% (não esquecer que 2011 teve dois governos responsáveis pelas finanças públicas, pelo que deverá ser imputado aos mesmos esta subida).

Contrariamente ao prometido, a mesma não estabilizou nem baixou, antes pelo contrário, aumentou e muito e é assim que em 2014 atingiu um valor na ordem dos 130% do PIB, (teremos de trabalhar de borla um anos e mais quase quatro meses para podermos pagar a nossa dívida).

Mas este governo até poderia argumentar que os 130% tem a ver com a baixa do PIB, mas não o faz, e por uma única razão, porque ai estaria a dar o braço a torcer e admitir que o nosso país tem vindo a empobrecer cada vez mais.

Para terminar esta análise, nada melhor verificarmos quanto é a nossa divida em termos reais, ou seja, quanto é que devemos em valores absolutas.

O gráfico mais uma vez não engana, a nossa divida é sempre a crescer, pois em 2005 devíamos cerca de 106 mil milhões, valor que subiu para os 196 mil milhões em 2011 e dai para os 225,7 mil milhões em 2014

Portugal não está mais rico, antes pelo contrário, temos um rendimento semelhante ao de 2007 com uma agravante, a nossa dívida actual o dobro da que tínhamos em 2006 (115 mil milhões).

Isto é comparável dizermos que uma pessoa está rica, quando sabemos que recebe o mesmo que à oito anos, com todo o aumento do custo de vida e que ainda por cima duplicou a sua dívida.

A este ritmo não vamos lá, é trabalhar, trabalhar, recebendo cada vez menos e a divida sempre a aumentar, jamais conseguiremos quebrar este ritmo de empobrecimento a que estamos votados.
(continua)

28 de setembro de 2015

Em quem não devemos VOTAR! (Segurança Social)

2 – Segurança Social
Uma das grandes questões que se colocam nas discussões nesta campanha eleitoral, tem sido a questão da sustentabilidade, ou não, da segurança social.

De acordo com os dados apresentados, podemos sem dúvida alguma afirmar que presentemente, as despesas com a segurança social são inferiores às contribuições para a mesma, isto é, existe um saldo positivo entre as contribuições para a segurança social e o pagamento de pensões.

Nesta análise, apenas se consideraram os valores pagos com os regimes de velhice, invalidez e sobrevivência, excluindo-se todas as outras contribuições como seja o subsídio de desemprego e rendimento social de inserção.

Por outro lado, no capítulo das receitas, apenas consideramos as receitas gerais (contribuições, rendimentos, consignação e adicional iva e outras receitas, não tendo sido consideradas as transferências correntes, as receitas de capital e as transferências de capital.



Isto quer dizer que embora os encargos com a segurança social tenham vindo a aumentar, ainda existe um saldo positivo, ainda que venha a decair nos últimos anos, e porquê? Em nossa opinião tal deve-se às medidas impostas que “obrigaram” muitos milhares de trabalhadores a pedirem a reforma/aposentação antecipada, aliada à redução do número de trabalhadores.



Agora veja-se a taxa de variação do saldo entre despesas e receitas, esta taxa era positiva até 2008, passando a negativa em 2009 com 23%, recuperando em 2010 e 2011 com valores perto dos 7%, porém a partir de 2012 disparou abruptamente para o 41% e em 2013 esse valor subiu para 66%.


Como se verificou com os dados atrás indicados o resultado não poderia ser outro, pois se há menos trabalhadores a contribuir e mais a receber a sua reforma, quem esperaria outro resultado senão a futura falência da Segurança Social. Caso não venha a ser tomadas medidas que contrariem esta tendência, e que terão obrigatoriamente de passar pelo aumento de contribuintes activos, e pela implementação de medidas que travem a aposentação/reforma antecipada, já que esta só está a ocorrer porque a legislação laboral que tem vindo a ser aplicada, com perda de regalias e imposição de leis da rolha, e tem contribuindo para que muitos trabalhadores abandonem o seu postos de trabalho, pois, antes do mais, preferem preservar a sua saúde física e mental de trabalharem debaixo de ambientes hostis, e nunca por plafonamentos, sejam eles quais forem pois para alem de irem engrossar os lucros das empresas gestoras das mesmas,estarão sempre sujeitas a possíveis falências destas, veja-se os casos recentes dos BES, e ai, o trabalhador perderá todas as suas poupanças e só lhe restará receber uma reforma de miséria.
(continua)  

27 de setembro de 2015

Em quem não devemos VOTAR! (Emprego)

Em Março de 2011, Portugal encontrava-se numa situação económico-financeiro muito debilitado, na medida em que os mercados financeiros estavam apostados em criar uma crise internacional de forma a derrubar as economias europeias, aliado a esta situação as agências de ranking tudo fizeram para ajudar que a crise se instala-se baixando o nosso ranking para lixo. Aqui chegado o governo, tentou implementar um conjunto de medidas que fizessem face às dificuldades de tesouraria que entretanto lhes surgiu, para tal apresentou o célebre PEC IV, que impunha medidas de austeridade até ai nunca vistas.

No parlamento este programa de estabilidade foi chumbado por toda a oposição, com o argumento que tais medidas eram gravosas para a população, como consequência o governo foi obrigado a solicitar a intervenção da Troika, obtendo para tal o apoio do maior partido da oposição, o PSD.
Na sequência da intervenção da troika, o governo de J. Sócrates pediu a demissão.

Convocadas eleições, o PSD dada as suas promessas de que com eles no poder a austeridade não seria tão grande, não cortariam nas pensões de reforma, nem nos salários dos trabalhadores nem haveria aumento de impostos, ganhou as mesmas, ainda que sem maioria absoluta, pelo que para formar governo teve de se coligar ao CDS/PP de forma a garantir maioria absoluta.
Contrariamente ao prometido, o governo nestes últimos quatro anos, subiu os impostos, irs e iva, cortou nas pensões, incentivou a emigração de jovens, quem não se lembra da célebre frase para que os jovens deixassem a sua zona de conforto, cortou os subsídios de férias e de natal, os quais só voltaram a ser pagos em 2013, por imposição do tribunal institucional, pois tratava-se de uma medida inconstitucional.
Não obstante essas medidas draconianas, aliadas a uma descida dos juros a nível internacional, e do preço do petróleo para valores impensáveis, o barril do petróleo, que estava na ordem dos 110 dólares, encontra-se actualmente abaixo dos 50 dólares, (superior a 50%), já o preço dos combustíveis essa descida tenha sido na ordem dos 20%.
 Por tudo isto, Portugal entrou numa crise económico-financeira, que levou queda do poder de compra dos portugueses em geral, e da classe média em particular, ainda que as grandes fortunas se mantivessem e até aumentassem.
Ora, os actuais governantes apresentam-se a eleições com o argumento de que o país está muito melhor e que daqui para a frente tudo será um mar de rosas, ainda que no seu programa eleitoral nada conste a não ser um conjunto de frases banais e sem quaisquer estudos que que suportem o mesmo.

É assim, que nos propomos analisar um conjunto de dados estatísticos (com todos os erros que os mesmos possa comportar), relativos ao período de 2005 a 2015, relativos a alguns indicadores macroeconómicos, particularmente quanto ao emprego, segurança social, divida pública e acima de tudo a riqueza, pois só assim poderemos, com alguma objectividade, dizer se o país nestes últimos quatro anos melhorou, ou se pelo contrário, piorou.

Nota:

Não esquecer que os dados relativos ao ano de 2011, são da responsabilidade dos dois governo, de Janeiro a 20 de Junho PS e desta data em diante da coligação PSD/CDS.


1 - Emprego

Quando falamos de emprego, a primeira coisa que no vem à memória é o numero de desempregados, ou seja a taxa de desemprego, isto é quantas pessoas se encontram desempregados por cada 100 activos?

Ao olharmos para o gráfico seguinte, facilmente se verifica esta taxa desde 2008 não para de subir, passando dos 7,6% para os cerca de 12% em 2011, valor que disparou, atingindo o pico máximo em 2013 com uma taxa de 16,2%, passando a partir dai a descer encontram-se actualmente em nos cerca de 11,9%.


A partir de 2010 e até 2012 (não existem dados estatísticas para os anos seguinte), o número de empregos foram sendo reduzidos gradualmente, passando dos cerca de 4.828.360 em 2005, para os 4.527.650 em 2011 e para apenas 4.285.670 em 2012, ou seja, de 2005 até 2011 (quatro anos), perderam-se cerca de trezentos e setenta mil empregos e de 2011 para 2012, (apenas um ano), perderam-se duzentos e quarenta mil. Pena não existirem valores estatísticos para os anos de seguintes.


Fonte

Em relação à taxa de crescimento do número de empregos, esta tem sido negativa a partir de 2009, sofrendo porém um aumento atroz nos anos de 2011 e 2012.

Fonte

Outro factor muito importante, e pouco valorizado pelas classes políticas tem a ver com a saída de trabalhadores para o estrangeiro.


Graças às políticas desenvolvidas pelos governos a partir de 2008, mas com maior percussão a partir de 2011, devido à taxa de negativa do número de empregos disponíveis e à elevada taxa de desemprego existente, deu-se um surto migratório enorme a partir de 2011 (só comparável à ocorrida nos anos sessenta), originou no período uma fuga para o estrangeiro, principalmente jovens altamente qualificados quase de meio milhão de trabalhadores. 

(continua)

22 de setembro de 2015

Será que somos todos parvos ?


“Alguém acredita que se os socialistas estivessem no poder haveria um primeiro-ministro sob investigação?” ou que “o maior banqueiro estaria sob investigação?”

Ao dizer isto, Paulo Rangel deixa uma perigosa dúvida sobre a Justiça que, aos seus olhos, se deixa domesticar pelo governo… investiga somente os  "CASOS"  que quer, deixando os outros "CASOS" neste estado: 

- MONTE BRANCO Nada !!!
SOMAGUE - Nada !!! ver mais aqui
ERIGO - Angola, Pátria e Família - Nada !!! ver mais aqui 
EMPREENDIMENTO VALE DO LOBO –  ver mais aqui
  Porque só é investigado José Sócrates e são ignorados Cavaco Silva e Durão Barroso  ???
NEGOCIOS DA EMPRESA DE AGUIAR BRANCO – Nada !!! ver mais aqui e aqui 
FURACÃO - Nada !!!
PORTUCALE - Nada !!!
- WEBRAND – Nada !!!
BRAGAPARQUES (Domingos Névoa) - Nada !!!
FEIRA POPULAR – Nada !!!
AIPITO DOURADO - Nada !!!
BLINDADOS PANDUR - Nada !!!
UNIVERSIDADE MODERNA – Nada !!!
CINEMA INDIANO (Luís Varela Marreiros) – Nada !!! ver mais aqui  e aqui e aqui e mais aqui 
- BPN - Nada !!!
SUBMARINOS - Nada !!!
BPP - Nada !!!  (no dia do julgamento o Rendeiro estava em Miami), não havia perigo de fuga ou         perturbação do inquérito! ver mais aquiaqui e aqui
DIAS LOUREIRO - Nada !!!
ARLINDO DE CARVALHOS - Nada !!!
FERNANDO FANTASIA - Nada !!!  ver mais aqui e aqui
ALDEIA DA COELHA (Cavaquistão) - Nada !!!
CASA PIA -  só ao  pessoal do PS, mas, segundo investigação da revista Le Point, havia ministros (um deles era conhecido por Catherine Deneuve) em exercício na altura (era 1º ministro Durão Barroso) envolvidos no caso… curiosamente o jornalista Rui Araújo que fez a investigação nunca foi ouvido pela PJ.
ver mais aqui
BES - o Salgado (imaginem) saiu para casa com caução depois do gigantesco dano que causou ao país e empresas! ver mais aqui
VISTOS GOLD – (envolvidos Ministro – Miguel Macedo e Juízes) - Nada !!!  
Ajudados pelo SIS ver aqui
LUÍS FILIPE MENEZES - Nada !!!
MARCO ANTÓNIO COSTA –  (o BIG MAC) - Nada !!!
TECNOFORMA - Nada !!!
DÍVIDA DA MADEIRA - Nada !!!
SLN Nada !!!
CASO COVA DA BEIRA - Nada !!!
MIGUEL RELVAS - Nada !!!
 - Nadinha de nada após estas declarações:  (ver aqui Prós e Contras - Mauro Sampaio)

Como podem ver todos estes casos dizem respeito a perigosos SOCIALISTAS!!!!!!!!!!!!!!!!

Tudo com os deuses e ao sabor das conversas de família… 
os novos censores do regime democrático!

RTP1 – Morais Sarmento (PSD)
SIC – Marques Mendes (PSD), cujo dono é Pinto Balsemão (PSD)
TVI – Marcelo Rebelo de Sousa (PSD)

16 de setembro de 2015

Passos e a Troika



Nos ultimo tempos Passos Coelho tem vindo a afirmar que nada teve a ver com a vinda da troika para Portugal e que mesma foi da exclusiva responsabilidade do PS. Para quem tenha dúvidas sobre a honorabilidade do Senhor (ainda) Primeiro-ministro, aqui fica cópia que o mesmo enviou ao então Primeiro-ministro José Sócrates, a manifestar a o seu apoio.

Nestas circunstâncias, entendo ser meu dever levar ao seu conhecimento que, se essa vier a ser a decisão do Governo, o Partido Social Democrata não deixará de apoiar o recurso aos mecanismos financeiros externos, nomeadamente em matéria de facilidade de crédito para apoio à balança de pagamentos.

Como podem verificar, este homem que fez tudo ao contrário do que prometeu, merece o apoio de todos os Portugueses, para que nos próximos anos vá de férias.

15 de setembro de 2015

As sondagens são credíveis?


No passado dia 7 de Setembro, foi difundida uma Sondagem elaborada pela empresa Aximage, para o Correio da Manha e Jornal de Negócios, onde a coligação PaF surge com 5 pontos percentuais à frente do PS.

Curiosamente esta sondagem apresenta algumas particularidades que nos levam a levantar algumas desconfianças sobre a sua honestidade, nomeadamente:

Primeiro
Curiosamente é publicada dois dias antes do grande debate televisivo entre Costa e Passos, se era para animar Passos, parece que o tiro saiu pela culatra;
Segundo
Analisando os resultados, de acordo com os dados da referida sondagem verificamos que existe uma percentagem total de 135,9%. Estamos perante um erro grosseiro? Ou será que os mortos também votam?

Terceiro
Das duas uma, ou esta sondagem foi efectuado por amadores e incompetentes, coisa que não acreditamos muito, ou foi manipulada para dar o resultado final que se retende, tudo isso para valorizar e dar ânimo à coligação, que por acaso tem andado um pouco por baixo, dai que não admire que recorra a tudo, inclusive para deturpar dados.


Esta coligação, que nos últimos quatro anos tudo fez para destruir a economia, a segurança social, fazendo uma política de afrontamento da classe social, incentivando a emigração, chegando a ter o descaramento de dizerem que estávamos a viver acima das nossas possibilidades e que o futuro passava pela desvalorização do factor trabalho, pois só assim seriamos competitivos, agora estão com a corda na garganta e tudo fazem para tentar enganar o povo português para que este lhes dê mais uma vitória. Mas, como noutras alturas, o povo com a sua única arma que possui, o voto, saberá dr a resposta adequada no próximo dia 4 de Outubro.
Fonte

14 de setembro de 2015

Um Partido com paredes de vidro.


O partido com paredes de vidro afinal não é assim tão transparente como parece, isto segundo as noticias vindas a público pelo expresso, em que dão conta da agressão de seis pessoas, por parte de seguranças da festa do avante, que exerceram algumas cívicas sobre alguns visitantes, nomeadamente, “violência gratuita”, “vendadas”, “sequestradas” e “sufocadas com uma corda”.

Parece que o “crime” cometido pelas “vítimas” tem a ver com questões homofóbicas, parece que num dos casos, um espanhol, estava a beijar outro homem, coisa que como sabem é altamente proibido (no Islão).

Para um partido tão aberto a questões fracturantes, parece que afinal tudo não passa de conversa da treta, pois no fundo, no fundo são tão ou mais fundamentalistas que quaisquer outro partido de extrema-direita.

O que é que os camaradas cá do burgo tem a dizer sobre a situação?

10 de setembro de 2015

O debate



Do debate de ontem à noite há que retirar algumas ilações:
Alguém ficou a saber quais as propostas da coligação PaF para os próximos quatro anos?

Depois da euforia de Catroga a mostrar no seu telemóvel, todo alegre e contente a noticia que a Troika vinha para Portugal, vem Coelho dizer que não senhora, eles não estavam interessados na vinda da tal senhora, isto depois de Costa ter lido uma declaração eufórica de Passos  também ele satisfeito com a tal noticia;

Segundo Coelho, parece que quem esteve nos últimos quatro anos no governo foi Sócrates, e nós a pensar que ele tem estado preso em Évora e agora em casa da ex-mulher;

Para o representante da coligação PaF, durante estes últimos quatro anos nada passou, não foi ele que disse que uma pessoa ir para o desemprego era uma boa oportunidade de vida, não foi ele que apelou aos jovens para emigrarem, não foi ele que aumentou a divida, nem sequer os impostos e muito menos vendeu as grandes empresas ao desbarato, segundo ele nada disso aconteceu e pelos vistos nos próximos quatro anos nada se irá passar.

Costa esteve bem, ainda que pudesse ter sido mais acutilante, também não se quis comprometer com o futuro, principalmente com números, mas ao menos tem um programa com propostas baseadas em estudos, coisa que a PaF não apresentou. Porque não quis ou porque não foi capaz?

Costa também este bem quando aconselhou Passos a visitar Sócrates, já que parece que tem saudades do mesmo e até foi seu companheiro de governo nos últimos quatro anos.

Daqui a quatro anos, se por acaso a PaF ganhar as eleições, será que Sócrates continua a ser culpado de tudo o que aconteceu durante a governação?


Deste debate ficamos com a sensação que a PaF é uma coligação de interesses obscuros, e que o PS bem ou mal pelo menos apresenta um novo rumo para Portugal, só nos resta saber se no dia 4 de Outubro os Portugueses votam nesse novo rumo ou se preferem continuar a navegar à deriva.

8 de setembro de 2015

Alguém lhe pode explicar o porquê?


O Presidente da República defendeu hoje que além da solidariedade, é necessário investir mais na solução dos conflitos na Líbia, na Síria ou no Iraque.
........................................
Mas, insistiu, é necessário olhar também para as causas dos movimentos migratórios, para as razões pelas quais diariamente chegam milhares de refugiados à Europa: "É preciso olhar para os conflitos no norte de África, no Médio Oriente, os conflitos na Líbia, os conflitos na Síria, os conflitos no Iraque, os conflitos no Afeganistão e em outros países". "É fundamental um trabalho conjunto com países de trânsito e de origem destes movimentos migratórios", sustentou. (daqui) 

Mas este homem ainda não entendeu onde estão as causas para este movimento de refugiado? Talvez fosse bom que fala-se com os seus amigos Tony Blair, José Maria Asnar, George W. Bush e principalmente com o “afilhado” José Manuel Barroso, mais conhecido por Cherne….Certamente que estes quatro cavaleiros do apocalipse lhes darão uma resposta à sua dúvida existencial.

Estará A Comunicação Social interessada em esclarecer as pessoas ?




A situação actual na comunicação social (CS), começa a dar ares de algo surreal, controlada toda ou pelo menos a grande maioria por pessoas ligadas às instâncias do poder instituído, tudo fazem para que as eleições legislativas se tornem em algo sem qualquer interesse. Para eles, CS, o esclarecimento das pessoas não tem qualquer interesse, antes pelo contrário, interessa que tudo continue na mesma, e que as pessoas continuem adormecidas, para esta CS o que interessa são as eleições presidenciais, ele é a candidatura da Maria de Belém, ele é candidatura do Marcelo, ou mesmo a não candidatura de Santana Lopes (como se isso tivesse algum interesse para o país), que só à sua custa já deu mais tempo de antena que a dada ao PS, para não dizer mais do dobro do PCP ou do BE.

Porquê este desinteresse? Certamente porque o que interessa não é relembrar as politicas que nos foram impostas pelos dois partidos que se encontram no governo hà quatro anos e que todos os dias nos vêm dizer que afinal estamos muito melhor do que há quatro anos, quando todos nós sabemos que tal não corresponde à verdade.

(Até tem o descaramento de nos vir dizer o aumento da cobrança de impostos não tem a ver com o aumento dos mesmos, como se não tivessem aumentado o IVA, o IRS, para além de terem criado uma sobretaxa, coisa nunca vista nos 40 anos de democracia). 

O que eu gostaria é a que CS desse a palavra aos portugueses e deixasse de nos hipnotizar com fait divers, das presidenciais e outras questões como sejam o (in)rigor da justiça, dessem menos noticias sobre as “universidades” dos futuros boys em que cada orador é pior do que outro, ou seja numa universidade a sério deve-se ser objectivo e não demagógico.

Basta de tanto desinformar, vamos lá a ver se no próximo mês que falta para a realização das eleições começam, a ser mais sérios e a preocupar-se menos com as presidências e mais com aquilo que nos interessa, e que passa por se saber quais são ideias que cada um dos candidatos a primeiro-ministro tem para os próximos quatro anos de governação, como seja por exemplo quais as suas politicas de impostos, de saúde, de emprego, que pretendem para o nosso país em termos de investimento, de divida pública, de crescimento etc, etc.

Até porque para as presidenciais ainda vamos ter muito tempo para discutir as mesmas. Sejam sérios e objectivos e deixem de apoiar determinadas tendências ideológicas, pois para isso já existem os respectivos meios de propaganda politica que cada uma das forças concorrentes tem à sua disposição.

5 de setembro de 2015

Reparação de sanitários

Nas instalações sanitários localizadas no início da Rua Bernardo de Matos, foi colocado o seguinte aviso:
Até aqui muito bem, só que sendo Évora um cidade visitada diariamente por milhares de turistas não houve o cuidado de colocar um aviso idêntico noutras línguas, nomeadamente em Inglês.


Era bom que a Autarquia reveja a situação, assim como em futuros casos semelhantes.

4 de setembro de 2015

Com tal é possível?



Segundo a ultima Sondagem, 2 Setembro 2915, a diferença entre o PS e a coligação PaF  é de apenas 1 ponto percentual, quer isto dizer que pode haver um empate em numero de deputados.

Segundo alguns especialistas, esse empate pode ser na ordem dos 100 deputados para cada um deste grupo políticos.

Caso esta previsão se venha a concretizar duas reflexões nos levam a comentar a mesma.

Primeiro:
Como vai Cavaco descalçar esta bota? Será que convida Costa para formar governo ou pelo contrário convida Coelho? Em termos legais não sabemos o que a lei contempla nestes casos, é o partido que obtém mais votos? E neste caso a coligação conta como sendo um único partido ou pelos contrário, como dois partidos?

Por outro lado todos nós sabemos a ambição que Portas tem por poder, será que ele não vai atraiçoar a coligação e tentar formar governo como bengala do PS?

Sinceramente não gostaríamos de estar na pele de Cavaco, que deve estar desejando de poder largar todos estes problemas e passar à reforma, mas estamos convictos que antes disso ainda vai dar alguns dissabores à democracia portuguesa, pois tudo irá fazer para que o seu partido continue a alimentar-se do pote.

Segundo:
Tendo por principio que estas sondagens não estão viciadas, confrange-nos que um povo que nos últimos quatro anos foi governado por alguém que tudo fez para destruir a coesão social, lançando trabalhadores do sector privado contra trabalhadores de sector público, que implementou medidas muito superiores àquelas que a troika exigiu, que fez um aumento brutal nos impostos, com uma divida publica sempre a crescer, com casos como os vistos gold, submarinos, roubou os funcionário públicos e os reformados, vendeu ao desbarato um conjunto de empresas pública, aumentou o numero de pobres e só baixou o desemprego porque cerca de meio milhão de pessoas fugiram deste país para tentar refazer a sua vida lá fora e com a destruição de cerca de 450 mil postos de trabalho, que desbaratou a classe média, à qual agora vem pedir votos, que chamou piegas às pessoas.

Enfim um governo que tudo fez para escavacar este país, ainda tem simpatizantes suficientes par discutir taco a taco com principal partido da oposição estas eleições.

Como tal é possível? apenas podem existir duas explicações, ou as sondagens estão viciadas, o que não acreditamos, ou então estamos perante um povo masoquista, e que continua a votar naqueles que mais lhe batem.


3 de setembro de 2015

Como vai a Europa descalçar esta bota


Lembram-se da cimeira dos Açores 17 Março 2003? Lembram-se destas quatro tristes figuras? Barroso, Asnar, Bush e Blair com mentiras atrás de mentiras tudo fizeram para derrubar Saddam.
Primeiro foi o Iraque e Afeganistão, seguindo-se o derrube Kafafi.

Depois veio a chamada primavera árabe, onda revolucionária de manifestações e protestos que se deram no Médio Oriente e Norte de Africa em 2010. Esta onda abrangeu o Egipto, a Líbia, a Síria bem como na Argélia, Bahrein, Djibuti, Jordânia, Omã e Iémen, levantou ainda ondas de protestos no Kuwait, Líbano, Mauritânia, Marrocos, Arábia Saudita, Sudão e Saara Ocidental.

O objectivo foi o derrube das “ditaduras” existentes, tendo como fundamento a existência de armas de destruição maciça, coisa que nunca se veio a confirmar.

Porém o resultado dessas intervenções, “libertações e revoluções” como hoje se verifica, vieram originar o estado caótico em que toda a região se encontra, com a degradação total esses países, onde a lei e a ordem são coisa morta.

Mas o pior disto tudo é que a população civil destes povos encontra-se num estado de miséria total. Sem emprego, sem escolas, sem saúde, (SEM GOVERNO), estes povos vivem num estado de anomia social completa.

Mas no meio de tal tristeza, quem se está a rir são os Estados Unidos da América, os grandes ideólogos e impulsionadores de tais políticas de defesa dos ideais ocidentais, já que depois de terem destruído tudo e mais alguma coisa, engordaram suas contas bancárias com a venda de armamento, quer aos aliados, quer aos próprios povos que destruíram (sim, porque as grandes fábricas de armamento encontra-se nos EUA), e agora estão a salvo da fuga ao genocídio a que os povos “libertados” estão sujeitos.

Agora que a fuga à destruição e à miséria se iniciou, tendo a mesma por destino a Europa ,  aqueles e todos os outros que lhes tem seguido as políticas da destruição devem estar orgulhosos pelo estado actual de toda uma região devastada em que a única hipótese de sobrevivência de seus povos é a fuga para o eldorado europeu, fuga essa a que todos nós assistimos em directo nas nossas televisões, como se de mais um reality show se trata-se e não de vidas humanas, na sua grande maioria inocentes.


Estima-se que o numero de refugiados poderá chegar a um milhão, a distribuir pelos vários países da União Europeia, mas todos sabemos que estas coisas das estatísticas normalmente são inflacionadas ou deflacionadas, consoante os interesses de cada um, e a meu ver, neste caso deveremos estar perante dados muito aquém da realidade para valores que poderão chegar aos vários milhões, dai que eu gostaria de saber como irá a europa e a D. Merkel descalçar agora a bota, na resolução deste drama que julgávamos já não voltarmos a assistir.