31 de outubro de 2015

Direita trauliteira


A direita trauliteira e terrorista anda apavorada, pois está com medo de perder o acesso ao pote de que têm sido clientes nos últimos 4 anos, e como tal tudo serve para duma forma arruaceira e mesmo antidemocrática, gritar aos quatros ventos que estamos perante um assalto ao poder por parte do PS, por este se aliar ao PCP e ao BE para derrubar o recém-formado governo de Passos Coelho e Paulo Portas.  

Há dias foi Paulo Rangel, gritando numa estação televisiva que o PS ao se juntar ao PCP e ao BE para derrubar o governo, estava a atraiçoar o voto dos Portugueses.

Agora foi o irrevogável paulinho das feiras, após a tomada de posse e depois de beber uns copos no jantar realizado pelo CDS, afirmou que um governo de esquerda é ilegal, [TSF], este homem já tinha certamente bebido uns copitos a mais, pois parece que está esquecido daquilo que fez e disse no passado.

Na verdade estes são apenas alguns dos rostos que nos últimos dias tem rugido ferozmente contra a iminente queda do governo PaF, que tomou posse há apenas dois dias, esquecendo-se que vivemos numa democracia, um pouca das bananas, lá isso é verdade, mas numa democracia e em democracia o que vale são o numero de votos traduzido em número de deputados na Assembleia da República, e podemos estar errados mas segundo as últimas eleições parece-nos que a PaF obteve 107 deputados e o PS mais o CDU e o BE obtiveram 122, logo quem tem a maioria absoluta?

Ora sendo o PS um partido do centro esquerda, achamos nós, que o mesmo está em condições de poder fazer alianças tanto à direita como à esquerda.

Mas para o Paulinho& Cª , as alianças só são boas se forem efectuadas com a direita.

Ora acontece que estes senhores que agora vociferam contra tal eventualidade se esquecem de que foi graças à santa aliança entre CDS, PSD, PCP e BE, ao chumbarem o famigerado PEC IV levaram ao pedido de demissão de Sócrates e à consequente queda do XVIII governo constitucional.

Mais, se até hoje esta situação é “virgem” tem a ver pela pura e simples razão de até agora tal situação nunca se ter colocado.

Gostaríamos de saber se estes arruaceiros, também tinham a mesma atitude se a situação fosse ao contrário.


Mas como diz o velho ditado luso, os cães ladram mas a caravana passa, e neste caso os cães, ainda que raivosos, são isso mesmo CÃES, e ficam a ladrar para o deserto.

30 de outubro de 2015

AS verdades da Direita trauliteira


Se há coisas que a direita trauliteira e terrorista gosta de fazer é espalhar noticias a difamar tudo que se identifique com as esquerdas.

A este propósito, foi colocado a circular na Internet, que o ex-ministro das finanças Grego, Varoufakis levou 60 mil euros pela conferência dada há dias na Universidade de Coimbra.
Varoufakis veio agra desmentir, afirmando mesmo que na verdade é raro receber qualquer valor pelas mesmas.


Pena que essa direita trauliteira não espalhe noticias sobre os valores recebidos por Durão Barroso e seu amigo Toni Blair nas suas conferências por essa Europa fora a espalhar o seu veneno, valores esses sim, verdadeiros e proibitivos.[ionline].

25 de outubro de 2015

TINO À PRESIDENCIA


A bebedeira dos candidatos às próximas eleições presidências continua.

Agora surge-nos um novo e distinto calceteiro, aliás, ex-presidente da Junta de Freguesia de Rans.
Trata-se do senhor Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, recordam-se dele aqui há anos? Teve direito a discurso num congresso do PS e chegou a ser figura de destaque em programas de televisão.

Pois é, o nosso Tino, o verdadeiro representante do Povo, vai candidatar-se à presidência da República.

Recordamo-nos de na década de setenta, quando frequentava-mos o secundário, foi necessário eleger o representante de turma, lugar que obviamente ninguém estava interessado, e quem ganhou quem foi? Um colega nosso, muito bom rapaz e de grandes qualidades, mas uma delas não era certamente a inteligência, pois só passava de ano quando era por via administrativa (havemos um dia de falar desta década em que muitos doutores se licenciaram sem pôr os pés nas universidades onde se encontravam inscritos. Tempos de Durões & Cp.ª), mas isso fica para uma um dia mais tarde.

Voltando ao nosso candidato Tino de Rans, podemos estar enganados mas se conhecemos o povo português o Tino vai dar luta aos restantes candidatos, sejam eles de direita ou de esquerda, pois na verdade é o verdadeiro candidato do POVO.

E mal por mal, e sabendo nós como as coisas se encontram em Belém, é nossa opinião que o TINO certamente não faria pior figura do que aquela que o actual inquilino está a dar.

O processo de apagamento em curso

Cavaco Silva deve ser ouvido pela sua linguagem gestual. Quando apontou, esticou o dedo, enfim, indigitou Passos Coelho, entendemos. O pior é quando ele fala

Gostaria de conviver (três minutos, não mais) com Aníbal Cavaco Silva, vocês sabem, esse. Eu só queria saber o que se passa quando ele pede um café. Suspeito que o pedido cause grande rebuliço no Palácio de Belém. O empregado da copa começa por não entender o que foi pedido. O chefe da Casa Civil, Nunes Liberato, aconselha calma, e pondera que talvez o Presidente nem tenha pedido nada. A assessora das Relações Internacionais divaga, não se querendo comprometer, "talvez seja qualquer coisa relacionada com Timor, talvez com a Colômbia". Nuno Sampaio, dos Assuntos Políticos, considera que o momento não é para estimulantes, mais valia camomila.

O consultor Fernando Lima faz um sorriso de quem entendeu tudo mas não diz nada, próprio de quem já não é ouvido, e pensa: "No meu tempo, eu não teria dúvidas de que ele pediu um café, mas também sei que se a coisa desse para o torto ele negava." O consultor para a Inovação, Jorge Portugal, hesita, mas acaba por ousar: "Eu por mim, trazia-lhe um negroni, o cocktail da moda." José Carlos Vieira, da assessoria para a Comunicação Social, de memória toma nota de todas as interpretações, sendo certo que fará um comunicado assaz vago. E a assessora do Gabinete do Cônjuge, Margarida Mealha, depois de um telefonema, sussurra para o empregado: "Um café, mas não traga açúcar"...

Como não tenho o número do telemóvel da doutora Maria Cavaco Silva não sei bem o que dizer da comunicação do PR sobre a situação política, proferida na quinta-feira. Mas, como todos, tenho a minha interpretação e, essa, entendi bem. Desde logo, notou-se no discurso o dedo da cônjuge: amargo, não trazia açúcar nem adoçante. Depois, confirmou-se que Cavaco Silva, homem que lida mal com as palavras, deve ser ouvido mais pela sua linguagem gestual. Assim, quando apontou, esticou o dedo, enfim, indigitou Passos Coelho, todos entendemos que o líder do PSD foi mandado fazer governo. A seguir, foi a fúria de palavras, não como se tivesse engolido uma fatia de bolo-rei mas, desta vez, uma broa de Avintes. E inteira.

Em palavras, Cavaco Silva começou por prestar homenagem à Constituição e respeito sem condições pela Assembleia da República: entregou a decisão aos digníssimos 230 deputados. Essas pedras basilares da vontade do povo português, disse, podem - e saberão certamente fazê-lo - consubstanciar o desiderato da Nação e aprovar o governo de Passos Coelho. Cavaco fez uma pausa e prosseguiu: "Agora, meus meninos [e, aí, pôs o tal dedo em riste com que fala melhor e ficou todo afogueado], se alguém tiver a lata de boicotar isto, atiro-lhe com uma gorpelha de figos à cabeça!", disse Sua Excelência o Presidente da República. Já as câmaras se apagavam e ouviu-se gritar: "Andem cá! Ninguém disse que já acabei..." e viu-se o PR a espernear e a ser levado por Nunes Liberato, que se voltou para os telespectadores, encolhendo os ombros e fisgando um sorriso tímido que pretendia tranquilizar-nos.

Resumindo, voltando aos gestos, porque é assim que se entende melhor Cavaco Silva, na quinta-feira foi--nos mostrado o boletim do dia 4, sobre o qual pusemos uma cruzinha, dobrámos e metemos na urna. Mostrado o voto, apareceu um indicador a fazer de limpa-vidros, da esquerda para direita. A imagem voltou outra vez ao voto - continuo a contar-vos o resumo da comunicação de quinta, à hora dos telejornais - e apareceu o PR, mestre--escola zangado, a dar-nos uma lição. Com uma esferográfica no punho, o PR riscou a linha dizendo "CDU" e as imagens da foice e do martelo e do girassol. Depois, o PR riscou a linha dizendo "Bloco de Esquerda" e a imagem da estrelinha de quatro pontas e uma cabeça. A câmara mostrou Cavaco, olhos furibundos: "Perceberam?!"

Dando-se conta de que talvez não, Cavaco voltou ao boletim. Desta vez, com a parte azul, a mais abrasiva, duma borracha, Cavaco continuou a sua sanha contra aquelas duas linhas malditas. Olhou-nos, outra vez: "E, agora, já perceberam?!" Achando-nos estúpidos, ele insistiu na explicação: com um X-ato, cortou as duas linhas. E com a convicção de que uma imagem vale mais do que cinco pareceres de constitucionalistas mostrou-nos os dois finos buracos em retângulo: os comunistas e os bloquistas tinham sido abolidos da democracia portuguesa. Eu estava num café quando ouvi o senhor Presidente da República. Olhei à volta e foi terrível. Percebi que as pessoas agora nem por gestos entendiam Aníbal Cavaco Silva. Aquilo era um olhar alucinado e poucos viram isso.

Saí do café a matutar na velha e desiludida ideia de que as pessoas só entendem quando lhes batem à própria porta. O abuso cometido, por enquanto, é só um problema "deles", os do PCE e do BE, só 996 872 portugueses, só 18,44% dos votantes, a quem acenaram com um direito que depois rasuraram, mas só a eles. Ninguém, para lá dos comunistas e dos bloquistas, pensou: e se amanhã outro alucinado também me quiser apagar? [DN]
Autor: Ferreira Fernandes

19 de outubro de 2015

Estaremos representados na Assembleia da República?


No post anterior demonstramos que o sistema eleitoral português está viciado, pois beneficia os grandes partidos e ou coligações, em detrimento dos mais pequenos e isso é certamente uma das causas que levam cada vez mais os eleitores a alhearem-se daquilo que lhes diz respeito, uma coisa tão banal como seja a eleição dos seus representantes para a Assembleia da República.

Porque razão um partido que obtém trinta, quarenta ou mesmo sessenta mil votos não eleger um único deputado e depois temos um partido a eleger um deputado com uns meros quatro mil votos, foi o caso do PS nos resultados na Europa.

Será que estamos num sistema correcto? Pensamos que não, o método de hondt pode ser muito bom e estar bem dimensionado para determinadas sociedades, mas como já ficou demonstrado, no sistema politico português é uma autêntica aberração e não traduz de forma alguma a vontade política dos eleitores, mas o mal poderá até não estar neste método mas sim na distribuição de deputados por círculos eleitorais, a nível de distrito.


Se há coisas que estão ultrapassadas é o conceito de distrito, o que é e para que serve um distrito? Tirando os actos eleitorais um distrito não tem qualquer outro préstimo, senão vejamos, a gestão dos municípios é efectuado ao nível concelhio, o controlo dos serviços desconcentradas da Administração Pública é ao nível de Região (NUT II), isto para não se falar numa coisa tão evidente, que é a inexistência dos respectivos governadores. Afinal para que serve um distrito?


Para ter uma ideia da desproporcionalidade dos actuais representantes do povo, preparamos o quadro I que se encontra no lado esquerdo com o número de votos, a percentagem e o número de deputados que cada partido ou coligação obteve nas eleições de 4 de Outubro.

 Do lado direito construímos o quadro II que mostra quantos deputados que cada partido ou coligação obteria, caso em vez do método de hondt, o número de deputados fosse o resultado directo da percentagem que cada um deles tivesse obtido. Com este método em vez de vinte e dois círculos eleitorais, existiria um único círculo eleitoral onde cairia, todos os votos.

Facilmente se verifica que praticamente todos os partidos teriam no mínimo um representante na AR, só partidos com menos de 0,22% (menos de 11.837) não conseguiriam eleger um único deputado. Por outro lado, neste sistema os ditos grandes partidos perderiam cerca de 30 deputados.

Na verdade achamos que este método para além duma maior transparência, teríamos um parlamento muito mais colorido dando voz a um número muito maior visões políticas.

Ainda segundo este método, sete (7) lugares iriam ficar vagos, pois esses lugares representam aqueles que tendo votado em brando ou o tendo anulado, também estariam representado, pelo sua ausência. 

Assim até se obteriam poupanças nas despesas públicas e seriam um sinal de aviso aos partidos ditos da área da governação, pois como todos nós sabemos, votos em branco ou nulos demonstram um grande descontentamento com o actual sistema eleitoral.

Na verdade são cerca de duzentos mil os votantes que estão a dizer que algo vai mal neste jardim à beira plantado.

 Alguém terá um dia que dar um murro na mesa e dizer basta, pois que este sistema político está podre, degradante e cada vez mais não representa aqueles que os elegem.

Não sei se esse murro virá de um ou vários partidos, se do presidente de republica, um a sério e não este que lá se encontra (felizmente pouco mais tempo verdade seja dita). se por um conjunto de cidadãos descontentes. Uma coisa é certa se querem dar credibilidade à política há que alterar o actual sistema obsoleto.

Esta alteração passa pois por rever os círculos eleitorais, seja através de um único circulo eleitoral, ou por círculos regionais e um nacional. Seja qual for a solução encontrada, esta deve traduzir-se numa representatividade plena, pois é vergonhoso que partidos que tendo obtido praticamente setenta mil votos, não elejam um único deputado.

Uma das desculpas para o actual sistema é a questão da afinidade dos deputados ao seu círculo eleitoral, mas todos sabemos que actualmente, são cada vez menos os deputados que tem alguma coisa a ver com o seu distrito, havendo cada vez mais “pára-quedistas” ou seja deputados do norte a ser eleitos por círculos eleitorais do sul e vice-versa.

Até porque esta situação poderá ser sempre acautelada, basta que obrigatoriamente todos os partidos tenham candidatos oriundos de todos os distritos em lugares elegíveis.

Há pois que dar a voz a todos os partidos, tenham eles muita ou pouca representatividade na sociedade e essa voz não deve ser apenas na alturas das eleições, mas sim na possibilidades dos mesmos poderem a vir a ser eleitos e a representarem os seus eleitores.

Tendo no entanto que se fazer uma ressalva, partidos que em duas eleições consecutivas não elegem nenhum deputado, deverão ficar de fora nas eleições seguintes, pois também sabemos que há partidos que apenas concorrem por interesse obscuros, não tendo qualquer ligação às sensibilidades políticos vigorantes na nossa sociedade.

10 de outubro de 2015

Comentadores isentos? NÃO


Até que ponto este senhor é um comentador isento?

Para quem o ouviu foi uma vergonha, este homem não tem vergonha ao comparar as eleições com o futebol (para ele, um governo de António Costa, apoiado pela PCP e BE, é o mesmo que Portugal estando em primeiro lugar no seu grupo, e a Servia, a Albânia e a Arménia dissessem que eles é que ganhavam pois juntos tinham mais pontos).

Este homem hoje passou-se mesmo da cabeça o seu comentário foi tudo menos isento, antes pelo contrário,  desde palavras como batota politica para o caso de António Costa poder vir a ser PM, até aos elogios a Marcelo Rebelo de Sousa, foi de um partidarismo bacoco, assemelhando-se a algo surreal e não d um comentador que deveria no mínimo ser isento.


Para quando comentadores isentos e apartidários? Isto é tempo de antena pura e dura, simplesmente e uma vergonha.

8 de outubro de 2015

D. JOÃO V e a HISTÓRIA

"Nem sempre galinha, nem sempre rainha!"


Quem não conhece a expressão “nem sempre galinha, nem sempre rainha”?
O que muitos não saberão é que a origem dessa expressão é atribuída ao rei D. João V, conhecido nos manuais da história pelo “Magnânimo” mas também conhecido pelo “Freirático” por causa da sua apetência sexual por freiras. Ficou célebre o seu tórrido romance com a Madre Paula, do mosteiro de S. Dinis em Odivelas, com quem teve vários filhos, os quais educou esmeradamente, ficando conhecidos pelos Meninos de Palhavã, porque residiam em Palhavã, no Palácio onde actualmente funciona a embaixada de Espanha em Lisboa.

A rainha era austríaca e muito feia, ao contrário do rei que era bem apessoado, talvez por isso o rei procurava outras companhias mais agradáveis. A rainha sentindo-se rejeitada ter-se-à queixado ao padre seu confessor.

Um dia o padre chamou o rei à razão. Então o rei ordenou ao cozinheiro que a partir desse dia, o padre passaria a comer todos os dias galinha. Nos primeiros dias o padre até ficou satisfeito e deliciado com o menu. Mas passado três meses o homem andava agoniado e magro que nem um caniço, indo-se queixar ao rei, de que o cozinheiro só lhe dava galinha.

Foi quando o rei com ar de malícia lhe disse.
- Pois é senhor padre! Nem sempre galinha, nem sempre rainha!

5 de outubro de 2015

Para que serve o meu voto?


O sistema eleitoral português assenta em 22 círculos eleitorais, correspondendo 18 deles à área geográfica de Portugal Continental, coincidentes com a divisão administrativa a nível de Distrito, existem nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores mais dois círculos eleitorais, e os restantes dois, um representa os Portugueses que vivam na Europa e o outro os residentes fora da Europa.

As candidaturas são apresentadas em exclusivo pelos partidos isolados ou em coligação, e os 230 deputados eleitos, são escolhidos através do método de Hondt, proporcionando uma representação proporcional.

Mas será que os deputados valem o mesmo número de votos, claramente que não, pois basta olharmos com alguma atenção para os resultados eleitorais do dia 4 de Outubro, para verificamos que este sistema beneficia os grandes partidos e penaliza os mais pequenos, senão vejamos.

Enquanto um deputado da coligação PaF, representa 19 991 eleitores, já o no PS foram necessário 20 474 votos para eleger cada um dos seus deputados. Conforme o número de deputados vai baixando, o número de votos para eleger esse mesmo deputado vai aumentando, e vejamos o cúmulo dos cúmulos, para o PAN eleger um deputado foram necessários 74 656 votos, este valor dava para eleger 3 deputados quer pela PaF quer pelo PS.

Mas o mais grave ainda é a existência de meio milhão de votos deitados para a rua, pois foi esse o número de votos que os restantes partidos, ditos pequenos receberam, sem no entanto elegerem um único deputado.

Esta situação também é sui generis quando comparamos os vários círculos eleitorais, aqui verificamos que quanto maior é o numero de votantes nesse círculo menos votos necessita um partido eleger o seu deputado, são vários os casos que podem ser comparados, mas neste caso apenas iremos analisar dois distritos, que dada as suas características mostram bem aquilo que estamos a dizer.

Évora, o PS com 31.791 votos obteve um único deputado, o mesmo deputado que a PaF conseguiu com apenas 20.292 votos.

Já em Viana do Castelo a PaF com 58.509 votos obteve 4 deputados e o PS com 38.309 votos apenas obteve 2 deputados. Para a PaF um deputado representa 14.627 no PS esse deputado representa 19.155 votos.

Parece-nos pois que estamos perante um sistema representativo que de representativo nada tem, permite que quanto maior o partido menos o numero de votos por cada deputado e nos círculos eleitorais, quanto mais eleitores este possui, menos de votos são necessários para eleger um deputado.
Há pois que rever esta situação, principalmente se pensarmos que há milhares de votos desperdiçados, talvez seja esta uma das causas que leva a que muitos eleitores se abstenham, nomeadamente os simpatizantes com os ditos pequenos partidos, pois já sabem que à partida não vão conseguir fazer ouvir a sua voz na assembleia da Republica.

Talvez esta situação possa passar pela existência de um círculo a nível nacional de forma que quer os votos sobrantes de todos os partidos quer os votos dos pequenos partidos, todos juntos num único círculo permitam a eleição de deputados por um número maior de partidos, dando assim uma maior representatividade aos portugueses. 

Eleições e os direitos dos animais




Ontem lá fomos colocar a cruzinha no quadradinho respectivo, cada um colocou-o naquele que julga que mais se enquadra na sua maneira de ser e de pensar e que de alguma forma possa defender os seus direitos
.
Goste-se ou não dos resultados, os mesmos traduzem a vontade de quem se deslocou à assembleia de votos, a isto chama-se democracia, e tal como Churchill disse um dia, “A democracia é a pior forma de governo imaginável, à excepção de todas as outras que foram experimentadas”. Para aqueles que não tiveram para tal “maçada”, gostaríamos que continuassem a abster-se principalmente nas críticas aos resultados
.
Contrariamente às espectativas, as sondagens afinal até acertaram, pelo menos ao nível dos grandes partidos, pois quanto ao ditos pequenos, tudo falhou, o BE obteve uma percentagem inimaginável para todas a empresas de sondagens, e dos mais pequeninos desde o PRD, ao LIVRE, passando pelo MAS, que eram dados como certos na obtenção de um ou dois deputados, nenhum obteve votação para tal. Com uma excepção, e nunca prevista em qualquer Sondagem que foi o PAN, partido de interesse dos animais.


Finalmente os animais vão ser representados na Assembleia de Republica, esperamos que o PAN defenda melhor os interesses dos animais, do que os restantes partidos tem defendido os interesses dos ditos animais racionais.

1 de outubro de 2015

A Seriedade das Sondagens

A Intercampus levou a efeito uma “mega ondagem” para TVI/Público/TSF a qual foi realizada entre 23 e 30 de Setembro e que deu os resultados indicados no gráfico abaixo representado.

Até aqui tudo bem, não sei se os resultados estão errados ou não, porém se olharmos com alguma atenção para a ficha técnica, ai sim, já ficamos com algumas dúvidas, senão vejamos.

Foram inquiridos 1013, ora sendo que a taxa de respostas foi de apenas 60,2% quer dizer que apenas 609 inquiridos responderam ao inquérito e destes 12,6% estão indecisos. Ou seja os resultados finais têm por base a resposta de apenas 532 inquiridos.

Não sendo especialistas em sondagens, quer-nos parecer que há aqui algo que não bate lá muito certo, será que numa sondagem em que praticamente só metade das respostas são aproveitadas, poderá ser examinada com tanta certeza que se encontra num intervalo de confiança de 95% e com uma margem de erro de apenas +/- 3,1% ?.

Há aqui algo que não bate bem, e esperamos que caso no dia 4 de Outubro, a grande sondagem nacional, que são os votos em urna, se os resultados não coincidirem nem sequer se aproximarem destes valores, pensamos que as entidades envolvidas deverão ser devidamente penalizadas pela Comissão Nacional de Eleições.