27 de dezembro de 2015

Nova atracção turística em Évora


A partir de agora Évora passou a ter uma nova atracção turística, não, não é o novo Centro Comercial, muito menos uma pista de gelo ou um palácio encantado.

Graça ao espírito empreendedor da gestão da CME, Évora possui a partir de agora algo inimaginável numa outra cidade deste país à beira mar plantado, nada mais, nada menos do que uma aldeia nómada, algo a que jamais um espírito menos aberto poderia imaginar, verdadeiramente espectacular.
Não é uma aldeia qualquer, é uma aldeia onde se podem ser in loco o dia-a-dia de pessoas se baseia na actividade recolectora.

Mais, esta aldeia, que se sitia a escassos cem metros da escola Ferreira Patrício, poderá ainda ser visitada pelos seus alunos, tornando-se assim não apenas numa actividade lúdica, mas também educativa, os professores e encarregados de educação poderão agora mostrar ao vivo e a cores como viviam os nossos antepassados.


Mais uma vez, parabéns à autarquia, por ter esta ideia magnífica e digna de ser destacada nos anuários da boa gestão autárquica. 

Nota:
Afinal a tal atracção turística, aliás, como tudo em Évora, não foi avante, foi apenas uma atracção temporária nos dias de Natal, depois do dia 26 ou 27 de Dezembro, cada um foi à sua vida. 

3 de dezembro de 2015

Mentiras, atrás de mentiras



Cada cavadela, minhoca, é só buracos atrás de buracos, o ex-governo mentiroso, mentiu com todos os dentes, foi a sobretaxa, foi a divida externa, foi o crescimento económico, eram os cofres cheios, agora temos o défice. Está explicado porque não queria deixar o pote, pois sabiam que as mentiras seriam desmascaradas.

Ainda bem que Costa não foi um cobarde e não se demitiu na noite das eleições, nem sequer quis um lugarzinho de Secretário de estado num governo Pafioso.

Na nota da execução orçamental até setembro, a que Lusa teve hoje acesso, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que "o défice das administrações públicas, em contabilidade nacional [a ótica que conta para Bruxelas], se tenha situado entre 3,4% e 4,0% do PIB [Produto Interno Bruto] no período de janeiro a setembro de 2015 e que, ajustado de medidas extraordinárias, se tenha fixado entre 3,2% e 3,8% do PIB".

Isto significa que o valor central da estimativa da UTAO para o défice orçamental nos primeiros nove meses do ano se tenha situado em 3,7% do PIB (ou 3,5% do PIB, excluindo operações de natureza extraordinária). (tirado daqui)

Como dizia a minha avó, a verdade, tal como o azeite, vem sempre ao de cima.